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de Investigadores em leitura - Universidade do Minho

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po<strong>de</strong>mos confirmar o recurso primordial e frequente à ilustração, <strong>de</strong> tal forma que não se<br />

po<strong>de</strong> falar dum livro infantil s<strong>em</strong> informação pictórica. Mais <strong>do</strong> que um enfoque no carácter<br />

persuasivo e lúdico, normalmente associa<strong>do</strong> à ilustração, e sobretu<strong>do</strong> ao discurso<br />

publicitário, constatamos que a forma <strong>de</strong> representação imagética nas versões<br />

seleccionadas t<strong>em</strong> também um carácter informativo. Deste mo<strong>do</strong>, as versões <strong>em</strong> análise<br />

<strong>de</strong>nunciam um conhecimento das especificida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s vários tipos <strong>de</strong> linguag<strong>em</strong>, por parte<br />

<strong>do</strong> escritor, <strong>do</strong> ilustra<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> <strong>de</strong>signer, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> se potencializar<strong>em</strong> as formas <strong>de</strong><br />

representação textual e visual, (Necyk, 2007) “como formas <strong>de</strong> representação distintas mas<br />

compl<strong>em</strong>entares”. Existe uma relação entre a imag<strong>em</strong> gráfica e as coor<strong>de</strong>nadas textuais que<br />

permite “aos pequenos leitores” uma maior interacção com o potencial da narrativa, com a<br />

<strong>de</strong>notação e com a conotação. Acima <strong>de</strong> tu<strong>do</strong>, e numa época <strong>em</strong> que a literacia passa pela<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>em</strong> verbalizar os textos (Halliday 1996: 359) “generated by these [non-linguistic<br />

visual s<strong>em</strong>iotic] syst<strong>em</strong>s… and exploring the s<strong>em</strong>iotic potential that lies at their intersection”,<br />

a afirmação <strong>de</strong> Halliday não podia ser mais <strong>do</strong> que pertinente.<br />

Notas<br />

[1] Foi utiliza<strong>do</strong> o seguinte software: ConcApp Concordance and Word Profiler, versão<br />

2.0 para Win<strong>do</strong>ws (98, ME, NT / 2000, XP), acessível <strong>em</strong><br />

http://www.edict.com.hk/PUB/concapp/.<br />

[2] Este termo foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> por Sinclair (1987, 1991, 2004), a partir <strong>de</strong><br />

pressupostos <strong>de</strong>fendi<strong>do</strong>s por Firth e Halliday, e <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> por Partington (1998: 66) como o<br />

“phenomenon in which an it<strong>em</strong> with association with others, its collocates, as is offered in a<br />

concordance sample, acquires a ‘favourable or unfavourable connotation’”.<br />

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