de Investigadores em leitura - Universidade do Minho

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A realização de vídeos de curta duração tem por objectivo despertar nos alunos o gosto pela leitura. A visualização do documento audiovisual contribui para a consciencialização da actividade de ler. A postura do leitor é variável de acordo com a situação. Existe a leitura silenciosa (não audível) e a leitura em voz alta. Cada criança/leitor vai tomando consciência de certos factores que deverá ter em conta quando lê um texto. É diferente o contexto de leitura quando o aluno, na cama, lê ao irmão um texto ou quando, na sala de aula, o lê aos colegas ou frente à câmara de filmar ou ainda quando lê durante a missa. Consoante o público-alvo, assim varia a postura corporal, a intensidade da voz, a duração das pausas, a exigência na correcta articulação das palavras, a fluidez ou a expressividade ou ainda o grau de concentração. Com a produção deste tipo de vídeos, pretende-se fomentar o papel activo do leitor na aprendizagem da leitura, de forma a que o aluno autorregule o processo de compreensão, com o objectivo de conseguir a sua própria autonomia. Ao longo dos anos, a realização dos vídeos tem ajudado a transformar o leitor principiante num leitor independente e autónomo. À medida que as crianças adquirem experiência na leitura, o apoio do professor vai-se desvanecendo. O sucesso do documento audiovisual realizado na sala de aula ajuda a motivar o aluno, que assim vê premiado o seu trabalho persistente de leitura. O ambiente de aprendizagem na aula, condicionado por factores como o método de ensino, a disponibilidade de materiais ou a inclusão de novas tecnologias, é um aspecto importante no contexto de aprendizagem, que influencia o desenvolvimento da compreensão do próprio texto. A visualização da sua própria leitura no documento audiovisual faz com que o aluno se autoavalie para melhor saber se tem sentido o que lê, se está aprendendo algo, quais são as ideias principais do que leu e se está desfrutando dessa leitura. Este processo ajuda o aluno a detectar e a solucionar as possíveis dificuldades na compreensão textual. Na sala de aula, não são unicamente utilizados documentos audiovisuais produzidos na classe. Por vezes, para incentivar e gerar novos processos de animação da leitura, o professor recorre à exibição de excertos de filmes ou de ficheiros anexos recebidos através do correio electrónico. A visualização desses documentos confere ao aluno uma capacidade crítica, que se insere na educação para os media e na defesa do consumidor face à acutilante publicidade e aos valores veiculados, quer através das telenovelas, quer nos filmes ou nos desenhos animados. É positiva a proliferação de textos electrónicos e multimédia que acrescenta novas variáveis e um leque mais amplo de competências necessárias à sua compreensão. Conforme já foi referido, produzir, visualizar e criticar documentos audiovisuais promove a educação para os media e o exercício responsável da cidadania. Através da produção de 203
pequenos vídeos incrementa-se a motivação e o gosto pela leitura, tornando o aluno/leitor menos passivo e mais construtivo do seu próprio saber, donde se pode concluir que “ler mais é saber mais”. 204
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A Galinha Ruiva (Colecção Leio So
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ROCHA, N. (1998). Portugal. Interna
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SANTOS, J. (1982). Ensaios sobre Ed
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WILSON, M. (2005). Storytelling and
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