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de Investigadores em leitura - Universidade do Minho

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na biblioteca, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se inferir que os alunos passaram a ler mais na sala <strong>de</strong> aula e menos na<br />

biblioteca. O aumento <strong>de</strong> percentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> alunos que raramente leram na biblioteca faz<br />

naturalmente questionar a utilização escolar <strong>de</strong>ste recurso na formação <strong>de</strong> leitores.<br />

Relativamente ao 2.º ciclo, a percentag<strong>em</strong> <strong>do</strong>s alunos que leram muitas vezes (52.2%) na<br />

sala <strong>de</strong> aula mantém-se. Relativamente ao ano anterior, parece ter havi<strong>do</strong> alterações, pois mais<br />

13.4% <strong>do</strong>s alunos refer<strong>em</strong> positivamente ter li<strong>do</strong> às vezes na biblioteca, o que nos permite ver o<br />

valor simbólico crescente da biblioteca para os alunos e professores envolvi<strong>do</strong>s.<br />

2.2.5 Objectos <strong>de</strong> <strong>leitura</strong><br />

A familiarização com a cultura escrita implica ter experiências com textos varia<strong>do</strong>s, e n<strong>em</strong><br />

s<strong>em</strong>pre a escola conseguiu tratar a <strong>leitura</strong> como se fosse uma capacida<strong>de</strong> para ser utilizada <strong>de</strong><br />

formas diferentes, com objectivos distintos e diversifica<strong>do</strong>s mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ler. Uma <strong>leitura</strong> <strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> PNL permite ver que ele é <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>r <strong>de</strong> uma matriz conceptual valoriza<strong>do</strong>ra da<br />

diversida<strong>de</strong> textual, das dimensões cultural e estética da <strong>leitura</strong>, com clara preocupação<br />

pedagógica, não <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> no entanto <strong>de</strong> garantir o acesso a géneros que favoreçam o uso da<br />

função comunicativa da linguag<strong>em</strong>, 5<br />

consentânea com os diferentes objectivos <strong>de</strong> <strong>leitura</strong> que<br />

caracterizam as práticas <strong>de</strong> <strong>leitura</strong> nas socieda<strong>de</strong>s mo<strong>de</strong>rnas. Acreditan<strong>do</strong> que a <strong>leitura</strong> literária<br />

po<strong>de</strong>rá ser uma das vias escolares possíveis para reconciliar os alunos com a <strong>leitura</strong> (Tauveron,<br />

2002), importa reconhecer, no entanto, a abertura no discurso educativo a outros textos que não<br />

apenas ao literário.<br />

6<br />

Vejamos, então, o que lê<strong>em</strong> os alunos. Os da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s através da análise <strong>do</strong> questionário<br />

confirmam que estes lê<strong>em</strong>, pre<strong>do</strong>minant<strong>em</strong>ente, histórias <strong>de</strong> aventuras e mistério e histórias<br />

tradicionais, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong> sublinhar a <strong>leitura</strong> <strong>de</strong> textos na internet por parte <strong>do</strong>s alunos <strong>do</strong> 2.º ciclo.<br />

Gráfico 6<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

71,4<br />

Que género <strong>de</strong> livros tens li<strong>do</strong> na "hora" <strong>do</strong> PNL?<br />

14,3<br />

59,5<br />

Aventuras e Poesia - MV Romances e<br />

Mistério - MV<br />

Contos - MV<br />

54,8<br />

47,6 45,2<br />

Teatro - N Livros<br />

informativos -<br />

R<br />

Revistas e<br />

Jornais - R<br />

5 A investigação no <strong>do</strong>mínio da Sociolinguística e Linguística Textual evi<strong>de</strong>ncia que o leitor competente é aquele que<br />

consegue utilizar diferentes tipos <strong>de</strong> texto <strong>em</strong> função da situação comunicativa (T. van Dijk, D. Hymes e M.A.K.<br />

Halliday).<br />

6 Na construção da tipologia <strong>de</strong> textos li<strong>do</strong>s e preferi<strong>do</strong>s pelos alunos, procurou-se salvaguardar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esta<br />

ser i<strong>de</strong>ntificada pelos inquiri<strong>do</strong>s, optan<strong>do</strong>-se assim por mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> dizer próximos <strong>do</strong>s seus.<br />

4.º ano<br />

92

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