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de Investigadores em leitura - Universidade do Minho

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aparigas (193/194). Em relação à área geográfica <strong>de</strong> residência, optámos por<br />

caracterizar a nossa amostra ten<strong>do</strong> como referência a população portuguesa, pois<br />

pretendíamos que ela reproduzisse as características <strong>de</strong>sse universo (68% <strong>de</strong><br />

habitantes resi<strong>de</strong>m <strong>em</strong> áreas pre<strong>do</strong>minant<strong>em</strong>ente urbanas, 16% <strong>em</strong> áreas<br />

mo<strong>de</strong>radamente urbanas e 16% <strong>em</strong> áreas pre<strong>do</strong>minant<strong>em</strong>ente rurais). A amostra foi<br />

recolhida apenas no NUT III Dão Lafões (concelho <strong>de</strong> Viseu), mas aproxima-se<br />

bastante <strong>do</strong>s valores nacionais nessa variável <strong>em</strong> cada ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>.<br />

Numa tentativa <strong>de</strong> tornar a amostra o mais representativa possível da população<br />

escolar, e <strong>em</strong> simultâneo aumentar a sensibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> teste, optámos pela inclusão <strong>de</strong><br />

crianças com probl<strong>em</strong>as <strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong>, probl<strong>em</strong>as <strong>de</strong> fala e outras necessida<strong>de</strong>s<br />

educativas especiais. Apenas excluimos aquelas que não possuíam competências<br />

mínimas <strong>de</strong> <strong>leitura</strong> que permitiriam a aplicação da prova. Assim, t<strong>em</strong>os 56 alunos com<br />

necessida<strong>de</strong>s educativas especiais com diferentes probl<strong>em</strong>áticas (Dislexia,<br />

Perturbação <strong>de</strong> Hiperactivida<strong>de</strong> com Défice <strong>de</strong> Atenção, Défice Cognitivo/Deficiência<br />

Mental, …). A taxa <strong>de</strong> incidência <strong>de</strong> crianças com necessida<strong>de</strong>s educativas especiais<br />

é <strong>de</strong> 14,5%, com um pre<strong>do</strong>mínio <strong>de</strong> alunos com dislexia (n=18), segui<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s alunos<br />

com perturbação <strong>de</strong> hiperactivida<strong>de</strong> com défice <strong>de</strong> atenção (n=13). A sua prevalência<br />

nesta amostra é <strong>de</strong> 4,7% e 3,4% respectivamente, o que parece ir ao encontro das<br />

taxas <strong>de</strong> prevalência esperadas, nomeadamente as referidas no DSM-IV (APA, 2002).<br />

3. Características Psicométricas <strong>do</strong> teste O Rei<br />

3.1 Estu<strong>do</strong>s Específicos com as Formas A e B d’O Rei<br />

Cientes <strong>de</strong> que as características ortográficas <strong>de</strong> uma língua afectam o processo<br />

<strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong> da <strong>leitura</strong> nessa língua (Seymour, Aro & Erskine, 2003; Sprenger-<br />

Charolles & Serniclaes, 2006; Ziegler & Goswami, 2006), foi realiza<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> da<br />

familiarida<strong>de</strong> das palavras e uma análise da incidência <strong>de</strong> palavras irregulares nos<br />

<strong>do</strong>is textos. Assim, verifica-se a presença <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 5% <strong>de</strong> palavras irregulares tanto<br />

na Forma A como na B, o que nos leva a prever que a presença <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s<br />

não será um factor condiciona<strong>do</strong>r <strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho das crianças ou que se possa<br />

traduzir <strong>em</strong> diferenças significativas no <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho num texto ou noutro. Em relação<br />

ao estu<strong>do</strong> da familiarida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>mos afirmar que, <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>do</strong> grau <strong>de</strong><br />

familiarida<strong>de</strong> das palavras para as crianças, os textos da Forma A e B <strong>do</strong> Teste <strong>de</strong><br />

Leitura O Rei não são estatisticamente diferentes. R<strong>em</strong>et<strong>em</strong>os os leitores para análise<br />

<strong>de</strong>stes procedimentos com mais pormenor para Carvalho (2006, 2008).<br />

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