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de Investigadores em leitura - Universidade do Minho

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inferências estatísticas, para além <strong>de</strong> nos levar a supor que os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s pela<br />

nossa amostra se aproximam bastante <strong>do</strong>s alcança<strong>do</strong>s pela população;<br />

• Os valores <strong>do</strong> coeficiente <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> t<strong>em</strong>poral são bastante eleva<strong>do</strong>s, o que<br />

nos permite concluir que o Teste <strong>de</strong> Leitura O Rei é um instrumento <strong>de</strong> avaliação<br />

fracamente contamina<strong>do</strong> por factores externos, o que se reflecte no grau <strong>de</strong> confiança que<br />

po<strong>de</strong>mos ter na prova e nos resulta<strong>do</strong>s alcança<strong>do</strong>s por um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> sujeito;<br />

• Os vários estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> permitiram-nos recolher indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> que o teste<br />

me<strong>de</strong> realmente aquilo que preten<strong>de</strong> medir. Em conjunto, estes indica<strong>do</strong>res permit<strong>em</strong>-nos<br />

afirmar que o Teste <strong>de</strong> Leitura O Rei me<strong>de</strong> <strong>do</strong>is processos essenciais na <strong>leitura</strong> – a<br />

Fluência e a Precisão – e que po<strong>de</strong>mos ter confiança nos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s com a sua<br />

aplicação;<br />

• A existência <strong>de</strong> duas Formas diferentes para o mesmo teste, com uma correlação<br />

elevada entre os seus resulta<strong>do</strong>s, permite a sua utilização com mais acutilância <strong>em</strong><br />

sujeitos <strong>de</strong> anos <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> diferentes, uma vez que a Forma A parece mais sensível<br />

às diferenças <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>de</strong> crianças <strong>do</strong> 1.º ciclo e a Forma B mais ajustada a<br />

crianças a partir <strong>do</strong> 4.º ano. Por outro la<strong>do</strong>, a partir <strong>do</strong> 2.º ano, po<strong>de</strong>mos s<strong>em</strong>pre recorrer à<br />

aplicação <strong>de</strong> ambas as Formas <strong>em</strong> momentos diferentes para aferição <strong>de</strong> mudanças<br />

<strong>de</strong>correntes da intervenção ou por outros motivos;<br />

• A existência <strong>de</strong> normas por ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> permite aferir o significa<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

resulta<strong>do</strong> obti<strong>do</strong>, comparan<strong>do</strong> o sujeito com os seus pares;<br />

• A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicação <strong>do</strong> Teste para além <strong>do</strong> final <strong>do</strong> 1.º ciclo s<strong>em</strong> diminuir a<br />

sua capacida<strong>de</strong> discriminativa. Esta é provavelmente uma das suas mais-valias, pois v<strong>em</strong><br />

superar, com qualida<strong>de</strong> e objectivida<strong>de</strong>, uma falha a nível nacional <strong>de</strong> provas <strong>de</strong> avaliação<br />

da <strong>leitura</strong> no 5º e 6º anos <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>;<br />

• A rapi<strong>de</strong>z e simplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicação e cotação: o teste t<strong>em</strong> uma aplicação máxima<br />

<strong>de</strong> 3 minutos, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser inferior, sobretu<strong>do</strong> <strong>em</strong> crianças com melhor <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho ou a<br />

frequentar níveis mais eleva<strong>do</strong>s <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>, e a sua cotação <strong>de</strong>mora pouco mais <strong>de</strong><br />

um par <strong>de</strong> minutos;<br />

• O facto <strong>de</strong> uma das suas Formas ser popularmente conhecida <strong>em</strong> forma <strong>de</strong> canção<br />

infantil constitui, não uma limitação da prova, mas um <strong>do</strong>s seus pontos fortes, facilitan<strong>do</strong> a<br />

a<strong>de</strong>são à tarefa <strong>de</strong> crianças mais inseguras na <strong>leitura</strong> ou pouco à vonta<strong>de</strong> pelo momento<br />

<strong>de</strong> avaliação <strong>em</strong> que se encontram;<br />

• O teor das duas Formas é <strong>de</strong> cariz tradicional português, é agradável e até com<br />

senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> humor, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> transformar a avaliação psicológica num momento aprazível<br />

<strong>em</strong> que muitas crianças ultrapassam as suas dificulda<strong>de</strong>s sorrin<strong>do</strong> com as tolices <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is<br />

reis.<br />

No entanto, apesar <strong>de</strong> reconhecermos todas estas potencialida<strong>de</strong>s, estamos cientes das<br />

suas limitações:<br />

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