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de Investigadores em leitura - Universidade do Minho

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3.1.1. Itens Objectivos<br />

Os itens <strong>de</strong> resposta curta têm por base uma pergunta simples, à qual o aluno <strong>de</strong>ve<br />

respon<strong>de</strong>r <strong>de</strong> forma breve e s<strong>em</strong> ambiguida<strong>de</strong>. Estes itens, tal como os <strong>de</strong> completamento,<br />

permit<strong>em</strong> avaliar <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> conceitos e termos, factos específicos, datas, princípios,<br />

procedimentos… enquanto que os itens Verda<strong>de</strong>iro/Falso possibilitam a avaliação <strong>de</strong><br />

conhecimentos factuais. Os itens <strong>de</strong> associação são indica<strong>do</strong>s para medir relações entre<br />

factos, acontecimentos, i<strong>de</strong>ias… sen<strong>do</strong> os itens <strong>de</strong> escolha múltipla os que nos permit<strong>em</strong><br />

avaliar objectivos <strong>do</strong>s mais varia<strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> complexida<strong>de</strong>; contu<strong>do</strong>, este tipo <strong>de</strong> itens não<br />

permite avaliar to<strong>do</strong>s os objectivos.<br />

3.1.2 Itens Não Objectivos<br />

Os itens <strong>de</strong> composição po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> <strong>do</strong>is tipos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da liberda<strong>de</strong> que os<br />

alunos têm para construir a resposta. Assim, nos itens <strong>de</strong> composição curta ou <strong>de</strong> resposta<br />

restrita, o conteú<strong>do</strong> da resposta encontra-se b<strong>em</strong> <strong>de</strong>marca<strong>do</strong>, ou por limitações à forma da<br />

resposta, ou pela extensão <strong>do</strong> assunto da questão; enquanto que os itens <strong>de</strong> composição<br />

extensa ou <strong>de</strong> ensaio requer<strong>em</strong> um “mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> resposta”, uma vez que envolv<strong>em</strong> “altas<br />

capacida<strong>de</strong>s cognitivas para ser<strong>em</strong> b<strong>em</strong> respondi<strong>do</strong>s” (Valadares & Graça, 1999, p. 87).<br />

3.1.3 Itens Objectivos ou Não Objectivos<br />

Valadares e Graça (1999) não faz<strong>em</strong> alusão os itens <strong>de</strong> transformação e <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>namento. Assim, basean<strong>do</strong>-nos <strong>em</strong> formação tida na área, promovida pelo GAVE,<br />

po<strong>de</strong>mos caracterizar os itens <strong>de</strong> transformação como a transformação <strong>do</strong> material<br />

apresenta<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> haver condicionamentos à realização da tarefa. No que respeita aos<br />

itens <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento, eles são consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s como um conjunto(s) <strong>de</strong> el<strong>em</strong>ento(s) que<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser organiza<strong>do</strong>s mediante uma or<strong>de</strong>m b<strong>em</strong> <strong>de</strong>finida. Concordante com o tipo <strong>de</strong> itens<br />

(Não Objectivos), po<strong>de</strong>rá haver escolha pessoal na tarefa.<br />

Zabalza (1992) aponta ainda três critérios a consi<strong>de</strong>rar aquan<strong>do</strong> da formulação <strong>do</strong>s<br />

itens: a) representativida<strong>de</strong> – as questões <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser representativas <strong>do</strong> assunto/conteú<strong>do</strong><br />

que se preten<strong>de</strong> avaliar; b) significação – as questões <strong>de</strong>v<strong>em</strong> verificar se o aluno <strong>do</strong>mina o<br />

que é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> importante acerca <strong>do</strong> assunto/conteú<strong>do</strong> <strong>em</strong> exame; c) diferenciação<br />

cognitiva – este critério reporta-se às operações mentais que se preten<strong>de</strong> activar; assim<br />

colocam-se questões que activam a m<strong>em</strong>ória e o reconhecimento, a<br />

interpretação/compreensão, a aplicação, a análise, a síntese e a avaliação; acrescentan<strong>do</strong><br />

ainda Valadares e Graça (1999) a importância da valida<strong>de</strong> <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong>.<br />

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