de Investigadores em leitura - Universidade do Minho

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2006/2007 e no final do 1.º período de 2007/2008, tendo a passagem da prova sido antecedida de uma entrevista, mediante a qual se pretendeu confirmar/explorar alguns dos dados que haviam sido recolhidos através de inquéritos lançados previamente (nomeadamente quanto à data de chegada a Portugal, a frequência escolar anterior, línguas faladas em casa). Na sequência desta entrevista, foi decidido excluir deste estudo cinco dos informantes inicialmente considerados falantes nativos de outras línguas que não o Português (já que, no decurso da entrevista, se revelou ser o Português a sua língua materna) reduzindo-se assim o total de informantes para 20, equitativamente distribuídos entre falantes nativos de outras línguas que não o Português (grupo PL2) e falantes nativos de Português (grupo de controlo). Quadro 2: Informantes e sua distribuição por grupo, língua materna e ano de escolaridade Identificação L materna Grupo PL2 Grupo de controlo Ano escolar Identificação L materna Ano escolar Ale Russo 3.º Edn Português 2.º Cad Jia Que Zla Sab Fat Crioulo Guiné 3.º Mandarim 3.º Russo 1.º Búlgaro 1.º Bengali 3.º Crioulo Guiné 3.º Edi Ma Vic Ana Vân Di Português Português Português Português Português Português Iss Crioulo Guiné 3.º In Português 3.º Jul Crioulo Guiné 3.º Raq Português 2.º Joy Crioulo Guiné 3.º Edu Português 2 A variável língua materna dos informantes do grupo PL2 não foi controlada, uma vez que, dada a dificuldade em recolher as autorizações dos encarregados de educação dos alunos identificados como possíveis informantes falantes nativos de outras línguas que não o Português, foram considerados todos aqueles que acederam colaborar nas actividades 4.º 2.º 3.º 3.º 3.º 3.º 175
(concessão de autorização, preenchimento da ficha de identificação de dados do aluno, entrevista, prova e testes). No que diz respeito à variável ano de escolaridade, e ainda que tenham sido considerados todos os anos de escolaridade deste Ciclo do E. B., pelos mesmos motivos acima invocados, a grande maioria dos informantes falantes nativos de outras línguas que não o Português que acederam colaborar encontrava-se a frequentar o 3.º ano de escolaridade, pelo que se procurou seleccionar, para o grupo de controlo, informantes que estivessem no mesmo ano de escolaridade, tendo sido, no entanto, necessário recorrer a informantes inscritos quer no 2.º, quer no 4.º anos. À luz do que se sabe hoje em dia serem os níveis de consciência linguística necessários para reflectir sobre a sua própria língua, aspecto determinante na compreensão das frases apresentadas, é justamente a partir do 3.º ano que são formalmente introduzidos conteúdos relativos ao conhecimento explícito da língua, o qual, enquanto conhecimento reflectido e sistematizado das unidades, regras e processos gramaticais da língua, permite a identificação das dificuldades no uso da língua e facilita a referência aos conteúdos a trabalhar. 3.2. Descrição e análise dos dados obtidos Os resultados obtidos pelas crianças do grupo PL2 foram confrontados com os obtidos pelo grupo de controlo, apresentando-se, nos quadros 3 e 4, as respostas dadas, respectivamente, por cada um dos informantes destes grupos relativamente às categorias consideradas na IIª Parte da PROCOMLEI (2006). 176
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WILSON, M. (2005). Storytelling and
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