20.04.2013 Views

de Investigadores em leitura - Universidade do Minho

de Investigadores em leitura - Universidade do Minho

de Investigadores em leitura - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Bloom, Hastings & Madaus (1971) apresentam-nos três tipos ou categorias <strong>de</strong><br />

avaliação: a) Diagnóstica, b) Formativa e c) Sumativa. Distingu<strong>em</strong>-se entre si pelos seus<br />

objectivos e efeitos no interior <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a. Uma vez que as Provas <strong>de</strong> Avaliação se<br />

inscrev<strong>em</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> último tipo <strong>de</strong> avaliação referida, sumativa, po<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os dizer que elas<br />

preten<strong>de</strong>m “diferenciar” <strong>em</strong> vez <strong>de</strong> “homogenizar” (Noizet & Caverni, 1985). Esta avaliação<br />

<strong>de</strong> produto t<strong>em</strong> por objectivo ver se o nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>do</strong>s alunos se encontra próximo<br />

<strong>do</strong> nível espera<strong>do</strong>, isto é, <strong>em</strong> que medida a aquisição das competências <strong>de</strong>finidas para a<br />

conclusão <strong>de</strong> ciclo foram alcançadas.<br />

No que concerne ao processo <strong>de</strong> correcção das provas, o mesmo é feito por “equipas<br />

específicas <strong>de</strong> correctores sob a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um supervisor” (ME/ DGIDC, 2004,<br />

p.8), sen<strong>do</strong> este último acompanha<strong>do</strong> pelo GAVE, que <strong>de</strong>ve assegurar “ as condições<br />

diferentes ou iguais <strong>de</strong> critérios necessários a uma correcta e verídica aferição <strong>do</strong>s<br />

resulta<strong>do</strong>s” (ob. cit, p.8), sen<strong>do</strong> cada “it<strong>em</strong> ou conjunto <strong>de</strong> itens…codifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com<br />

vários níveis <strong>de</strong> resposta” (ob. cit, p.8). Os instrumentos <strong>de</strong> avaliação são, na opinião <strong>de</strong><br />

Noizet & Caverni (1985), “as linguagens utilizadas para codificar e para comunicar os juízos<br />

<strong>em</strong>iti<strong>do</strong>s” (p.18). Des<strong>de</strong> 2006/2007, os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>stas provas são divulga<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong><br />

expressos <strong>em</strong> categorias or<strong>de</strong>nadas (A, B, C, D, E) através <strong>de</strong> uma escala ordinal (A> B><br />

C> D) e não uma escala <strong>de</strong> intervalos. Porém, esta “relação <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m não fornece nenhuma<br />

informação sobre a gran<strong>de</strong>za <strong>do</strong>s intervalos” (Noizet & Caverni, 1985, p.19).<br />

Em relação aos méto<strong>do</strong>s <strong>em</strong>píricos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>ração das divergências, isto é, ao<br />

“conjunto <strong>de</strong> medidas tomadas para diminuir as divergências na classificação” (Noizet &<br />

Caverni, 1985, p. 47), tornan<strong>do</strong> assim possível a comparação <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s entre si, elas<br />

encontram-se assegura<strong>do</strong>s nas Provas <strong>de</strong> Aferição, apesar <strong>de</strong> não ser<strong>em</strong> passíveis <strong>de</strong><br />

divulgação quer os méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>ração a priori, quer os a posteriori a que os referi<strong>do</strong>s<br />

instrumentos <strong>de</strong> avaliação são sujeitos.<br />

Das várias técnicas <strong>de</strong> avaliação existentes seleccionadas <strong>em</strong> função <strong>do</strong>s objectivos<br />

da avaliação, as Provas <strong>de</strong> Aferição inscrev<strong>em</strong>-se no conjunto <strong>do</strong>s testes estandardiza<strong>do</strong>s,<br />

uma vez que inclu<strong>em</strong> procedimentos uniformes e consistentes para a administração,<br />

avaliação e interpretação <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s (Moore, 1983; Wiersma, 1995), o que implica a<br />

presença <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> procedimentos controla<strong>do</strong>s.<br />

Os testes estandardiza<strong>do</strong> po<strong>de</strong>m classificar-se ten<strong>do</strong> por base um referente: a)<br />

referencia<strong>do</strong>s a normas quan<strong>do</strong> o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>de</strong> cada aluno no teste é compara<strong>do</strong> com<br />

to<strong>do</strong>s os outros que já realizaram a mesma prova, constituin<strong>do</strong> o grupo norma (ou<br />

normativo) que serve <strong>de</strong> comparação para os <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhos consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s normais (Moore,<br />

1983); b) referencia<strong>do</strong>s a critério quan<strong>do</strong> o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>do</strong> aluno é <strong>de</strong>scrito ten<strong>do</strong> por base<br />

um critério previamente <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>, a alcançar pelo aluno, s<strong>em</strong> que haja uma comparação<br />

inter-individual (Black, 1999). As provas <strong>de</strong> aferição po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>radas como<br />

141

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!