de Investigadores em leitura - Universidade do Minho

4.1 As emissões verbais e os dois códigos
Quando comparamos a totalidade das emissões verbais em Inglês (ver Tabela 1), em
ambos os códigos visuais e verbais, podemos verificar claramente que “Good night Gorilla” gera
um número igual ou superior de linguagem em Inglês em todas as releituras e o código visual
providencia um número considerável destas emissões em Inglês. Deve-se ter em conta aqui que
muitas destas emissões podem ser consideradas emissões de palavras, usadas para designar
partes das ilustrações, sendo a maioria nomes, o que é compatível com pesquisas em contexto de
leitura em LM de livros ilustrados, mostrando que a aquisição de linguagem em crianças muito
novas se revela em particular em nomes, mais do que em verbos (Ard & Beverly 2004).
Tabela 1 - Emissões verbais em Inglês
4.2 Linguagem conhecida e nova dos emissões verbais
Podemos verificar que “Good night Gorilla” permitiu às crianças usar palavras inglesas que
já conheciam, em contexto, o que constitui uma das razões pelas quais os livros ilustrados são
utilizados em aulas de língua inglesa. Ambos os códigos visual e verbal incitam ao uso de novas
palavras ou conjuntos de palavras. Embora o código verbal seja reflectido pelo código visual, é
difícil saber se as crianças estão a ser influenciadas por um ou pelo outro.
Tabela 2 - Palavras conhecidas e novas
Se olharmos para as listas, podemos ver que, em todos os casos, o código visual leva as
crianças a usar nomes que não têm nenhuma relação com o código verbal. São palavras que as
crianças usaram tanto espontaneamente, como após falar acerca do código visual em grupo. A
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