13.04.2013 Views

Compêndio de Direito penal Rodrigo Larizzatti - Gravo Papers

Compêndio de Direito penal Rodrigo Larizzatti - Gravo Papers

Compêndio de Direito penal Rodrigo Larizzatti - Gravo Papers

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

COMPÊNDIO DE DIREITO PENAL • <strong>Rodrigo</strong> <strong>Larizzatti</strong><br />

b. Quem comete o fato por erro sobre a ilicitu<strong>de</strong> do fato, se evitável (erro <strong>de</strong> proibição),<br />

ainda em homenagem à teoria supracitada.<br />

c. Quem comete o fato por erro justificado pelas circunstâncias e supõe situação<br />

<strong>de</strong> fato que, se existisse, tornaria a ação legítima.<br />

d. Quem comete o fato por erro provocado por terceiro, sempre, pois a or<strong>de</strong>m<br />

jurídica não socorre quem negligencia em cautelas sob escusa <strong>de</strong> confiança em<br />

terceiros.<br />

181. (Analista Administrativo/MPU – 2004) O erro quanto à pessoa contra a qual o<br />

crime é praticado:<br />

a. isenta o réu <strong>de</strong> pena, pois o agente visa a atingir certa pessoa e, por aci<strong>de</strong>nte<br />

ou erro no uso dos meios <strong>de</strong> execução, vem a atingir outra.<br />

b. não isenta o réu <strong>de</strong> pena; no entanto, as qualida<strong>de</strong>s ou condições que contarão<br />

para qualificar ou agravar o <strong>de</strong>lito, serão as da vítima que se pretendia atingir<br />

e não as da efetivamente ofendida.<br />

c. não isenta o réu <strong>de</strong> pena, e o erro é reconhecido quando o resultado do crime<br />

é único e não houve intenção <strong>de</strong> atingir pessoa <strong>de</strong>terminada.<br />

d. isenta o réu <strong>de</strong> pena, e ocorre quando o agente, por erro plenamente justificado<br />

pelas circunstâncias, supõe situação <strong>de</strong> fato que, se existisse, tornaria a<br />

ação legítima.<br />

e. não isenta o réu <strong>de</strong> pena; no entanto, as qualida<strong>de</strong>s ou condições da vítima<br />

efetivamente atingida é que contarão para qualificar ou agravar o <strong>de</strong>lito.<br />

182. (Escrivão <strong>de</strong> Polícia/PCSC – 2008) É correto afirmar que, o error in persona (erro<br />

sobre a pessoa):<br />

a. é caso <strong>de</strong> erro aci<strong>de</strong>ntal.<br />

b. é caso <strong>de</strong> erro essencial.<br />

c. configura <strong>de</strong>scriminante putativa.<br />

d. configura escusa absolutória.<br />

183. (Agente <strong>de</strong> Polícia/PCDF – 2009) Cada uma das alternativas abaixo apresenta uma<br />

situação hipotética seguida <strong>de</strong> uma afirmativa a ser julgada. Assinale a alternativa<br />

em que a afirmativa está correta.<br />

a. João, irresignado com a <strong>de</strong>spedida que lhe foi imposta, resolveu atear fogo à<br />

se<strong>de</strong> da empresa, quando, antes mesmo <strong>de</strong> iniciar a execução, foi flagrado pelo<br />

vigia, que tentou segurá-lo para impedir a ação criminosa, oportunida<strong>de</strong> em<br />

que João <strong>de</strong>sferiu-lhe golpes <strong>de</strong> faca, tirando-lhe a vida. Nessa situação, João<br />

cometeu um homicídio qualificado pela conexão consequencial.<br />

b. João ateou fogo a um estabelecimento comercial, mas, por falha na execução, o<br />

incêndio atingiu somente sua casa, vizinha, <strong>de</strong>struindo-a totalmente, não chegando<br />

a lesionar nenhuma pessoa pelo fato <strong>de</strong> ela estar vazia; o fogo foi apagado<br />

face à forte chuva que caía naquele momento. Essa situação hipotética não<br />

caracteriza crime.<br />

163

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!