13.04.2013 Views

Compêndio de Direito penal Rodrigo Larizzatti - Gravo Papers

Compêndio de Direito penal Rodrigo Larizzatti - Gravo Papers

Compêndio de Direito penal Rodrigo Larizzatti - Gravo Papers

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

COMPÊNDIO DE DIREITO PENAL • <strong>Rodrigo</strong> <strong>Larizzatti</strong><br />

92. (Promotor <strong>de</strong> Justiça/MPPE – 2008) Sobre o concurso <strong>de</strong> pessoas, consi<strong>de</strong>re as<br />

seguintes afirmações:<br />

I – Quem executa, juntamente com outras pessoas, a ação ou omissão que configura<br />

o <strong>de</strong>lito.<br />

II – Aquele que colabora para a conduta do autor com a prática <strong>de</strong> uma ação que,<br />

em si mesma, não é <strong>penal</strong>mente relevante.<br />

Estas afirmações correspon<strong>de</strong>m, respectivamente, ao:<br />

a. coautor e partícipe.<br />

b. partícipe e autor mediato.<br />

c. cúmplice e coautor.<br />

d. coautor e autor mediato.<br />

e. autor mediato e coautor.<br />

93. (Agente <strong>de</strong> Polícia/PCPI – 2008) O concurso <strong>de</strong> pessoas é também conhecido por<br />

co<strong>de</strong>linquência, concurso <strong>de</strong> agentes ou concurso <strong>de</strong> <strong>de</strong>linquentes. Com a reforma<br />

<strong>penal</strong> <strong>de</strong> 1984, passou-se a adotar, no Título IV, a <strong>de</strong>nominação “concurso <strong>de</strong> pessoas”,<br />

no lugar <strong>de</strong> “coautoria” visto que se trata <strong>de</strong> expressão “<strong>de</strong>certo mais abrangente,<br />

já que a coautoria não esgota as hipóteses <strong>de</strong> concursus <strong>de</strong>linquentium” (CP,<br />

Exposição <strong>de</strong> Motivos).<br />

Com base no texto acima, é correto afirmar:<br />

a. Existem algumas teorias a respeito da natureza do concurso <strong>de</strong> pessoas, <strong>de</strong>ntre<br />

elas a teoria monista, unitária ou igualitária, consi<strong>de</strong>rada uma teoria mo<strong>de</strong>rna<br />

sobre a natureza do concurso <strong>de</strong> pessoas. Segundo a concepção da teorista<br />

monista, o crime, ainda quando tenha sido praticado em concurso por várias<br />

categorias <strong>de</strong> pessoas, permanece único e indivisível, distinguindo-se apenas as<br />

várias categorias <strong>de</strong> pessoas (autor, partícipe, instigador, cúmplice etc.), sendo<br />

todos autores do crime.<br />

b. Para que ocorra o concurso <strong>de</strong> pessoas, são indispensáveis os seguintes requisitos:<br />

pluralida<strong>de</strong> <strong>de</strong> condutas, relevância causal <strong>de</strong> cada uma das ações, liame<br />

subjetivo entre os agentes e produção do resultado.<br />

c. O concurso necessário refere-se aos crimes plurissubjetivos, os quais exigem o<br />

concurso <strong>de</strong> pelo menos duas pessoas. A coautoria é obrigatória, assim como a<br />

participação <strong>de</strong> terceiros. Aqui, a norma incriminadora, no seu preceito primário,<br />

reclama, como conditio sine qua non do tipo, a existência <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um<br />

autor, <strong>de</strong> maneira que a conduta não po<strong>de</strong> ser praticada por uma só pessoa.<br />

d. O concurso eventual refere-se aos crimes monosubjetivos, que po<strong>de</strong>m ser praticados<br />

por um ou mais agentes. Quando cometidos por duas ou mais pessoas<br />

em concurso, haverá coautoria ou participação, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da forma como os<br />

agentes concorrerem para a prática do <strong>de</strong>lito, mas tanto uma quanto outra, po<strong>de</strong>m<br />

ou não ocorrer, sendo ambas eventuais.<br />

e. Aquele que executa, juntamente com outras pessoas, a ação ou omissão que<br />

configura o <strong>de</strong>lito, porém sem cometer a conduta <strong>de</strong>scrita pelo preceito primário<br />

da norma, é chamado <strong>de</strong> autor mediato.<br />

222

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!