13.04.2013 Views

Compêndio de Direito penal Rodrigo Larizzatti - Gravo Papers

Compêndio de Direito penal Rodrigo Larizzatti - Gravo Papers

Compêndio de Direito penal Rodrigo Larizzatti - Gravo Papers

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

COMPÊNDIO DE DIREITO PENAL • <strong>Rodrigo</strong> <strong>Larizzatti</strong><br />

219. (Papiloscopista Policial/PCRJ – 2002) Caio, policial, vê Tícia, prostituta, ser alvo<br />

<strong>de</strong> disparos <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo por parte <strong>de</strong> Mévio. Imediatamente, saca sua pistola<br />

e mata Mévio. Caio está numa hipótese <strong>de</strong>:<br />

a. inimputabilida<strong>de</strong> <strong>penal</strong>.<br />

b. legítima <strong>de</strong>fesa.<br />

c. exercício regular <strong>de</strong> direito.<br />

d. estrito cumprimento do <strong>de</strong>ver legal.<br />

e. estado <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>.<br />

220. (Escrivão <strong>de</strong> Polícia/PCSC – 2008) Lunus, doente mental, estava sendo violentamente<br />

espancado por Brutus e Grotius. Como única forma <strong>de</strong> se ver livre dos agressores, Lunus<br />

joga contra eles pesadas pedras, matando-os. Lunus, no caso proposto:<br />

a. cometeu duplo homicídio, mas terá a sua pena reduzida porque, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

doença mental, não era inteiramente capaz <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r o caráter ilícito do fato<br />

ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar-se <strong>de</strong> acordo com esse entendimento.<br />

b. cometeu duplo homicídio, mas estará isento <strong>de</strong> pena porque, por doença mental,<br />

era, ao tempo da ação, inteiramente incapaz <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r o caráter ilícito do fato<br />

ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar-se <strong>de</strong> acordo com esse entendimento.<br />

c. não agiu ilicitamente, pois praticou o fato amparado por exclu<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> ilicitu<strong>de</strong>.<br />

d. estará isento <strong>de</strong> pena, pois agiu em estado <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>.<br />

221. (Agente Penitenciário/PCDF – 2004) O policial militar Alfredo, no exercício <strong>de</strong> sua<br />

funções, mata o conhecido criminoso Francisco, revidando tiros <strong>de</strong>sferidos por este<br />

meliante. É correto afirmar que Alfredo não praticou crime, porque agiu em:<br />

a. exercício regular <strong>de</strong> um direito.<br />

b. estrito cumprimento do <strong>de</strong>ver legal.<br />

c. estado <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>.<br />

d. legítima <strong>de</strong>fesa.<br />

e. erro <strong>de</strong> tipo essencial.<br />

222. (Delegado <strong>de</strong> Polícia/PCRJ – 2002) Rogério Greco (in Curso <strong>de</strong> <strong>Direito</strong> Penal)<br />

apresenta a narrativa do seguinte caso: “André, jogador <strong>de</strong> futebol profissional,<br />

injustamente, agri<strong>de</strong> Pedro. Este último, preten<strong>de</strong>ndo se <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r da agressão que<br />

estava sendo praticada contra a sua pessoa, saca seu revólver e atira em André,<br />

fazendo-o cair. Quando André já não esboçava qualquer possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> continuar<br />

a agressão injusta por ele iniciada, Pedro aponta a arma para seu joelho e<br />

diz ‘Agora que já não po<strong>de</strong> mais me agredir, vou fazer com que você termine sua<br />

carreira no futebol’. Nesse instante, quando Pedro ia efetuar o disparo, já atuando<br />

em excesso doloso, André saca seu revólver e o mata”.<br />

A <strong>de</strong>scrição é <strong>de</strong> um caso <strong>de</strong> legítima <strong>de</strong>fesa:<br />

a. subjetiva.<br />

173

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!