13.04.2013 Views

Compêndio de Direito penal Rodrigo Larizzatti - Gravo Papers

Compêndio de Direito penal Rodrigo Larizzatti - Gravo Papers

Compêndio de Direito penal Rodrigo Larizzatti - Gravo Papers

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

COMPÊNDIO DE DIREITO PENAL • <strong>Rodrigo</strong> <strong>Larizzatti</strong><br />

80. (Juiz <strong>de</strong> <strong>Direito</strong>/TJMG – 2006) Nos crimes contra a honra previstos no Código<br />

Penal, é INCORRETO afirmar que:<br />

a. no crime <strong>de</strong> calúnia ou <strong>de</strong> difamação contra o presi<strong>de</strong>nte da república ou contra<br />

chefe <strong>de</strong> governo estrangeiro, tratando-se <strong>de</strong> crime comum, inci<strong>de</strong> a causa <strong>de</strong><br />

aumento <strong>de</strong> pena prevista no art. 141 do Código Penal;<br />

b. na difamação admite-se a exceção da verda<strong>de</strong> se o ofendido é funcionário público<br />

e a ofensa é relativa ao exercício <strong>de</strong> suas funções;<br />

c. o juiz po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> aplicar a pena quando o ofendido, <strong>de</strong> forma reprovável,<br />

provocou diretamente a injúria.<br />

d. na calúnia admite-se a prova da verda<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que, constituindo o fato interpretado<br />

crime <strong>de</strong> ação privada, o ofendido não tenha sido con<strong>de</strong>nado por sentença<br />

irrecorrível.<br />

Itens CESPE/UnB (Marque C ou E): 81 a 93<br />

81. (Assistente Jurídico/TJAC – 2002) Lauro imputou a Lucas a prática <strong>de</strong> fato <strong>de</strong>scrito<br />

como crime. Ocorre que Lucas é louco e, portanto, inimputável. Nessa situação,<br />

contudo, a insanida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lucas não <strong>de</strong>sautoriza a configuração do crime <strong>de</strong> calúnia.<br />

(Defensor Público/TJAL – 2003) A honra po<strong>de</strong> ser conceituada como o conjunto <strong>de</strong><br />

atributos morais, intelectuais e físicos referentes a uma pessoa ou, no dizer <strong>de</strong> Noronha,<br />

como o “complexo ou conjunto <strong>de</strong> predicados ou condições da pessoa que lhe conferem<br />

consi<strong>de</strong>ração social e estima própria”.<br />

Julio Fabbrini Mirabete. Manual <strong>de</strong> direito <strong>penal</strong>. 17.ª ed. Atlas, 2001, p. 153.<br />

Consi<strong>de</strong>rando as i<strong>de</strong>ias do texto acima e os dispositivos penais acerca da honra,<br />

julgue os itens subsequentes.<br />

82. A honra é bem disponível. Logo, havendo consentimento prévio ou contemporâneo<br />

da vítima, não ocorre o <strong>de</strong>lito.<br />

83. Consi<strong>de</strong>re, por hipótese, que um indivíduo profira palavras injuriosas contra funcionário<br />

público no exercício da função, porém, <strong>de</strong>sconhecendo a qualida<strong>de</strong> pessoal<br />

da vítima, ou seja, que se trata <strong>de</strong> funcionário público. Nessa hipótese, é<br />

correto afirmar que o autor não respon<strong>de</strong>rá pelo <strong>de</strong>lito <strong>de</strong> <strong>de</strong>sacato, subsistindo a<br />

punição por injúria.<br />

84. A calúnia é a imputação <strong>de</strong> fato <strong>de</strong>finido como crime, e a injúria é a imputação <strong>de</strong><br />

fato meramente ofensivo à reputação do ofendido.<br />

85. Nos crimes <strong>de</strong> difamação e calúnia, há ofensa à honra subjetiva e, no crime <strong>de</strong><br />

injúria, à honra objetiva.<br />

86. No crime <strong>de</strong> injúria, não se admite a arguição <strong>de</strong> exceção da verda<strong>de</strong>.<br />

399

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!