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Comentário de 1 Coríntios

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126 • Comentário <strong>de</strong> 1 Coríntios<br />

então manterão a unida<strong>de</strong>; e, através <strong>de</strong> mútua comunicação, ajudarão<br />

uns aos outros – eis uma questão bem diferente <strong>de</strong> seus nomes<br />

servirem <strong>de</strong> motivo ou tema <strong>de</strong> acirradas controvérsias. Aqui temos<br />

uma excelente passagem para estimular os ministros à unida<strong>de</strong>.<br />

Entrementes, contudo, indiretamente, ele reprova os mestres ambiciosos<br />

que viviam a provocar divisões, e assim tornavam evi<strong>de</strong>nte<br />

que não eram servos <strong>de</strong> Cristo, mas escravos da vanglória, ou, seja,<br />

não se davam ao trabalho <strong>de</strong> plantar ou regar; ao contrário, se ocupavam<br />

em arrancar e queimar.<br />

Cada um receberá seu próprio galardão. Aqui Paulo ensina<br />

que o alvo <strong>de</strong> todos os ministros <strong>de</strong>ve ser, antes <strong>de</strong> tudo, não ficar<br />

<strong>de</strong> espreita com o intuito <strong>de</strong> arrancar os aplausos da multidão, e,<br />

sim, agradar o Senhor. Ele proce<strong>de</strong> assim com vistas a convocar<br />

os mestres ambiciosos a comparecerem diante do trono do juízo<br />

divino, os quais haviam se intoxicado com as glorificações do<br />

mundo e em nada mais pensavam; e ao mesmo tempo admoestar<br />

os coríntios quanto à futilida<strong>de</strong> daquele vão aplauso arrancado<br />

pela elegância <strong>de</strong> expressão e vã ostentação. Ao mesmo tempo,<br />

ele <strong>de</strong>scerra nestas palavras a imperturbabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua própria<br />

consciência, porquanto se aventura a antecipar, <strong>de</strong>stemidamente,<br />

o juízo <strong>de</strong> Deus. Pois a razão por que os ambiciosos tentavam encomendar-se<br />

aos olhos do mundo consiste em que nunca tinham<br />

aprendido a <strong>de</strong>votar-se a Deus, e nunca tinham posto diante <strong>de</strong><br />

seus olhos o reino celestial <strong>de</strong> Cristo. Por conseguinte, assim que<br />

Deus se <strong>de</strong>ixa ver, esse tresloucado <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> conquistar a aprovação<br />

humana se <strong>de</strong>svanece.<br />

9. Porque somos cooperadores <strong>de</strong> Deus. Aqui temos o melhor<br />

argumento. Estamos engajados nas li<strong>de</strong>s do Senhor, e é a ele que consagramos<br />

nossos labores. Portanto, visto ser fiel e justo, ele não nos<br />

<strong>de</strong>cepcionará no tocante a nossa remuneração. Por essa razão, a pessoa<br />

que olha para o ser humano e espera <strong>de</strong>le sua remuneração está<br />

cometendo um grave erro. Aqui temos um admirável enaltecimento<br />

do ministério, ou, seja, que quando Deus realiza a obra inteiramente

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