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Comentário de 1 Coríntios

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58 • Comentário <strong>de</strong> 1 Coríntios<br />

sido batizados em nome <strong>de</strong> Cristo, quando o próprio Cristo or<strong>de</strong>nara<br />

[Mt 28.19] que os apóstolos batizassem em nome do Pai, do Filho e<br />

do Espírito Santo? Minha resposta é que, ao tratarmos do batismo,<br />

nossa primeira consi<strong>de</strong>ração consiste em que Deus o Pai, tendo-nos<br />

introduzido, por sua imerecida mercê, em sua Igreja, recebe-nos, por<br />

meio da adoção, à comunhão <strong>de</strong> seus filhos. Em segundo lugar, visto<br />

que nenhuma união com ele nos é possível a não ser por meio da<br />

reconciliação, é indispensável que Cristo nos restaure ao favor do<br />

Pai, por meio <strong>de</strong> seu sangue. Em terceiro lugar, visto que somos consagrados<br />

a Deus pelo batismo, precisamos também da intervenção<br />

do Espírito Santo, cuja função é transformar-nos em novas criaturas.<br />

Realmente, sua obra especial é lavar-nos no sangue <strong>de</strong> Cristo; mas,<br />

visto que só obtemos a misericórdia do Pai, ou a graça do Espírito,<br />

tão-somente por meio <strong>de</strong> Cristo, temos boas razões para <strong>de</strong>nominá-lo<br />

o próprio objeto [scopum] do batismo, e associamos o batismo com<br />

seu nome em particular. Todavia, isso <strong>de</strong> forma alguma suprime os<br />

nomes do Pai e do Espírito. Pois quando <strong>de</strong>sejamos falar brevemente<br />

da eficácia do batismo, mencionamos só o nome <strong>de</strong> Cristo. Quando,<br />

porém, <strong>de</strong>sejamos ser mais precisos, então <strong>de</strong>vemos também incluir<br />

os nomes do Pai e do Espírito.<br />

14. Dou graças a Deus porque não batizei<br />

a nenhum <strong>de</strong> vós, salvo Crispo<br />

e Gaio;<br />

15. para que ninguém diga que fostes<br />

batizados em meu próprio nome.<br />

16. E batizei também a casa <strong>de</strong> Estéfanas;<br />

além <strong>de</strong>stes, não me lembro se<br />

batizei algum outro.<br />

17. Porque Cristo não me enviou a batizar,<br />

mas a pregar o evangelho; não<br />

em sabedoria <strong>de</strong> palavras, para que a<br />

cruz <strong>de</strong> Cristo não ficasse sem efeito.<br />

18. Porque a pregação da cruz, para os<br />

que perecem, é loucura; mas para<br />

nós, que somos salvos, é o po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> Deus.<br />

14. Gratias ago Deo meo, quod neminem<br />

baptizaverim vestrûm, nisi<br />

Crispum et Gaium:<br />

15. Ne quis dicat, quod in meum nomen<br />

baptizaverim.<br />

16. Baptizavi autem et Stephanæ familiam;<br />

præterea nescio, num quem<br />

alium baptizaverim.<br />

17. Non enim misit me Christus ut batizarem,<br />

sed ut evangelizarem: non<br />

in sapientia sermonis, ne inanis reddatur<br />

crux Christi.<br />

18. Nam sermo crucis iis, qui pereunt,<br />

stultitia est; at nobis qui<br />

salutem consequimur, potentia<br />

Dei est.

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