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Comentário de 1 Coríntios

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174 • Comentário <strong>de</strong> 1 Coríntios<br />

ser seguido, ouvi o que Timóteo tem a dizer, pois ele estará na condição<br />

<strong>de</strong> fornecer confiável evidência neste sentido.” Ora, duas coisas produzem<br />

confiança mediante a evidência que uma pessoa tem a apresentar, a<br />

saber: seu conhecimento das coisas sobre as quais ela tem a dizer, e sua<br />

lealda<strong>de</strong>. Paulo lhes informa que Timóteo possui ambas. Pois quando afetuosamente<br />

o chama <strong>de</strong> amado filho, revela que Timóteo conhece Paulo<br />

com intimida<strong>de</strong> e que está bem familiarizado com todas suas circunstâncias.<br />

Ele então o trata como fiel no Senhor. Ele também confia duas coisas<br />

à responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Timóteo. Primeiro, ele <strong>de</strong>sperta a mente dos coríntios<br />

para que se lembrassem <strong>de</strong> seu próprio assentimento, e nisso ele<br />

tacitamente lhes atribui falta. Segundo, Timóteo lhes fizera saber quão<br />

invariável e consistente era o método <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> Paulo em todo lugar.<br />

É bem provável, porém, que Paulo estivesse sendo alvo das <strong>de</strong>turpações<br />

dos falsos apóstolos, como se ele estivesse reivindicando para<br />

si mais po<strong>de</strong>r sobre os coríntios do que sobre os outros, ou se conduzindo<br />

<strong>de</strong> maneira completamente distinta em outros lugares; porque<br />

ele tinha boas razões para querer que isso fosse do conhecimento <strong>de</strong>les.<br />

Portanto, um ministro sábio <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>terminar qual <strong>de</strong>va ser seu<br />

método <strong>de</strong> ensino, e persistir nesse plano, para que não se levante<br />

qualquer objeção contra ele sem que esteja preparado a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r-se,<br />

baseado numa situação concreta, como Paulo possuía.<br />

18. Como se eu não tivesse <strong>de</strong> ir ter convosco. Era costume<br />

dos falsos apóstolos tirar vantagem da ausência <strong>de</strong> homens bons<br />

e fazer florescer sua insolente e incontida vanglória. Paulo realça o<br />

fato <strong>de</strong> que eles não suportavam a presença <strong>de</strong>le, e assim o expõe<br />

para que ficasse a <strong>de</strong>scoberto a má consciência <strong>de</strong>les e assim refreasse<br />

sua agressivida<strong>de</strong>. Naturalmente, suce<strong>de</strong> <strong>de</strong> vez em quando que,<br />

quando a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> insultar se lhes divisa, pessoas atrevidas e<br />

<strong>de</strong>scaradas se prorrompem abertamente contra os servos <strong>de</strong> Cristo;<br />

entretanto, nunca apresentam uma controvérsia 56 justa com o fim <strong>de</strong><br />

56 “Si est-ce que jamais ils ne vienent à combatre franchement, et s’ils ne voyent leur auantage:<br />

mais plustot en vsant <strong>de</strong> ruses et circuits obliques, ils monstrent leur <strong>de</strong>ffiance,<br />

et comment ils sont mal asseurez.” – “Assim suce<strong>de</strong> que nunca saem francamente em

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