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Comentário de 1 Coríntios

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530 • Comentário <strong>de</strong> 1 Coríntios<br />

11. Seja eu, ou [sejam] eles. Havendo se comparado com os <strong>de</strong>mais<br />

apóstolos, ele agora se põe lado a lado com eles, e vice-versa,<br />

em concordância com o tema <strong>de</strong> sua pregação. É como se quisesse<br />

dizer: “Não estou falando <strong>de</strong> mim mesmo, mas todos nós temos ensinado<br />

como se fosse uma só boca, e ainda continuamos a ensinar<br />

assim.” Pois o verbo κηρύσσομεν [pregamos] está no tempo presente,<br />

indicando ação contínua ou persistência no ensino. 30 “Se, pois, ele for<br />

diferente, nosso apostolado é sem efeito; não só isso, assim crestes;<br />

vossa religião, pois, se pulveriza .”<br />

12, 13. Ora, se Cristo. Ele então começa provando a ressurreição<br />

<strong>de</strong> todos nós pelo prisma da ressurreição <strong>de</strong> Cristo. Pois uma inferência<br />

mútua e recíproca é bem estabelecida <strong>de</strong> um lado e do outro, tanto<br />

afirmativa quanto negativa. Em primeiro lugar, se consi<strong>de</strong>rarmos “<strong>de</strong><br />

Cristo para nós”, então temos: “Se Cristo ressuscitou, então também<br />

ressuscitaremos. Se Cristo não ressuscitou, então também não ressuscitaremos.”<br />

Se mudarmos a or<strong>de</strong>m, “<strong>de</strong> nós para Cristo”, teremos: “Se<br />

ressuscitarmos, é porque Cristo ressuscitou. Se não ressuscitarmos, é<br />

porque também Cristo não ressuscitou.”<br />

Agora tomemos essas partes em sua or<strong>de</strong>m. Este é o raciocínio<br />

por trás do argumento que é extraído do termo “<strong>de</strong> Cristo para nós”:<br />

“Cristo não morreu nem ressuscitou por sua própria causa, mas por<br />

nossa causa; portanto, sua ressurreição é a substância [hypostasis] 31 da<br />

nossa; e o que foi efetuado nele <strong>de</strong>ve concretizar-se em nós também.”<br />

A forma negativa, por outro lado, é a seguinte: “Do contrário, não haveria<br />

qualquer razão ou propósito para sua ressurreição, visto que o<br />

resultado <strong>de</strong>la não <strong>de</strong>ve ser buscado em sua própria pessoa, mas em<br />

seus membros.”<br />

Em contrapartida, o raciocínio por trás da conclusão prece<strong>de</strong>nte,<br />

do qual se <strong>de</strong>ve extrair o argumento “<strong>de</strong> nós para ele”, é o seguinte: “A<br />

ressurreição não é um fato natural, e não se origina <strong>de</strong> nenhuma ou-<br />

30 “Perseuerance à enseigner ceste mesme chose.” – “Perseverança em ensinar a mesma<br />

coisa.”<br />

31 “La substance et le fon<strong>de</strong>ment <strong>de</strong> la nostre.” – “A substância e fundamento da nossa.”

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