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Comentário de 1 Coríntios

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256 • Comentário <strong>de</strong> 1 Coríntios<br />

com a graça que lhe foi dada e com a vocação [divina]. Que cada um,<br />

pois, se esforce nesta direção e procure com todo seu empenho servir a<br />

seu próximo, especialmente quando ele <strong>de</strong>ve ser levado a agir assim em<br />

<strong>de</strong>corrência da função específica para a qual foi chamado.” Paulo menciona<br />

duas coisas: “a vocação” e “a medida da graça”, e ele nos concita<br />

a prestarmos atenção nelas quando pon<strong>de</strong>rarmos sobre este assunto.<br />

Deveria ser-nos um gran<strong>de</strong> estímulo, impelindo-nos ao serviço, o fato <strong>de</strong><br />

Deus nos consi<strong>de</strong>rar dignos <strong>de</strong> sermos <strong>de</strong>signados servos <strong>de</strong> sua graça<br />

para a salvação <strong>de</strong> nossos irmãos; em contrapartida, nossa vocação<br />

<strong>de</strong>ve nos manter, por assim dizer, sob o jugo <strong>de</strong> Deus, mesmo quando<br />

alguém se encontre em circunstâncias em extremo <strong>de</strong>sagradáveis.<br />

E isto é o que or<strong>de</strong>no em todas as igrejas. Minha opinião é que<br />

Paulo acrescentou isto a fim <strong>de</strong> refutar as más interpretações <strong>de</strong> alguns<br />

que alegavam atribuir ele a si próprio mais autorida<strong>de</strong> sobre os<br />

coríntios do que ele tinham coragem <strong>de</strong> fazer sobre outros. Todavia,<br />

ele po<strong>de</strong>ria ter também outros propósitos em mente, a saber, que este<br />

ensino podia ter mais peso quando os coríntios enten<strong>de</strong>ssem que o<br />

mesmo já fora disseminado por todas as igrejas. Porquanto abraçamos<br />

mais prontamente o que cremos ter em comum com todos os santos.<br />

Entretanto, os coríntios <strong>de</strong>vem ter ficado aborrecidos por sentirem<br />

sua ré<strong>de</strong>a segurada com mais vigor do que a dos outros.<br />

18. Foi alguém chamado, estando<br />

circuncidado? que permaneça circuncidado.<br />

Foi alguém chamado,<br />

sendo incircunciso? que não se faça<br />

circuncidar.<br />

19. A circuncisão não é nada, e a incircuncisão<br />

nada é; mas, sim, a observância<br />

dos mandamentos <strong>de</strong> Deus.<br />

20. Cada um permaneça na mesma vocação<br />

em que foi chamado.<br />

21. Foste chamado sendo servo? não te<br />

preocupes; mas se ainda po<strong>de</strong>s ser<br />

livre, aproveita a ocasião.<br />

18. Circumcisus aliquis vocatus est? ne<br />

arcessat præputium: in præputio<br />

aliquis vocatus est? ne circumcidatur.<br />

19. Circumcisio nihil est, et præputium<br />

nihil est, sed observatio mandatorum<br />

Dei.<br />

20. Unusquisque in qua vocatione fuit<br />

vocatus, maneat.<br />

21. Servus vocatus es? ne sit tibi curæ:<br />

at si etiam possis liber fieri, magis<br />

utere.

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