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Comentário de 1 Coríntios

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Capítulo 5 • 189<br />

6. Não é boa vossa vanglória. Não sabeis<br />

que um pouco <strong>de</strong> fermento faz<br />

levedar toda a massa?<br />

7. Expurgai-vos, pois, do velho fermento,<br />

para que sejais uma nova massa,<br />

assim como estais sem fermento.<br />

Porque Cristo, nossa páscoa, também<br />

foi crucificado.<br />

8. Por isso observemos a festa, não<br />

com o velho fermento, nem com o<br />

fermento da malícia e da malda<strong>de</strong>,<br />

mas com o pão asmo da sincerida<strong>de</strong><br />

e da verda<strong>de</strong>.<br />

6. Non est bona gloriatio vestra: an<br />

nescitis, quod exiguum fermentum<br />

totam massam fermenta?<br />

7. Expurgate ergo vetus fermentum, ut<br />

sitis nov conspersio, sicut estis azymi:<br />

nam Pascha nostrum pro nobis<br />

immolatum est, Christus. 12<br />

8. Proin<strong>de</strong> epulemur non in fermento<br />

veteri, neque in fermento malitiæ et<br />

pravitatis, sed in azymis sinceritatis<br />

veritatis. 13<br />

6. Não é boa vossa vanglória. Paulo con<strong>de</strong>na sua ostentação, não<br />

só porque se consi<strong>de</strong>ravam num nível mais elevado do que os homens<br />

<strong>de</strong>signados para tal, mas porque se <strong>de</strong>leitavam em seus erros. Anteriormente<br />

ele <strong>de</strong>spiu os homens <strong>de</strong> toda glória; pois mostrou que, já<br />

que não possuem nada propriamente seu, não importa quão excelentes<br />

venham a ser, o fato é que <strong>de</strong>vem tudo a Deus somente. Por certo<br />

que o que ele está discutindo aqui não é se Deus é ou não esbulhado<br />

<strong>de</strong> seus direitos quando os mortais reivindicam para si o crédito <strong>de</strong><br />

suas próprias virtu<strong>de</strong>s, mas que os coríntios estavam sendo extremamente<br />

insensatos ao tomar conhecimento <strong>de</strong> sua bela plumagem sem<br />

a menor razão para isso. Porque se achavam tão imbuídos <strong>de</strong> orgulho,<br />

que acreditavam que viviam nas condições <strong>de</strong> uma ida<strong>de</strong> áurea, quando,<br />

na realida<strong>de</strong>, estavam cercados por muitas coisas que eram ímpias<br />

e <strong>de</strong>sditosas.<br />

Não sabeis? Para que não chegassem a pensar que esta é uma<br />

questão <strong>de</strong> pouca ou <strong>de</strong> nenhuma importância para instigá-los a um<br />

mal tão gran<strong>de</strong>, Paulo mostra quão nociva é uma atitu<strong>de</strong> displicente e<br />

<strong>de</strong>scuidosa em casos como este. Ele, porém, faz uso <strong>de</strong> um dito proverbial,<br />

no caso <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> toda ser infectada pela enfermida<strong>de</strong><br />

12 “Nostre Pasque, assavoir Christ.” – “Nossa páscoa, isto é, Cristo.”<br />

13 “Avec pains sans leuain, c’est a dire, <strong>de</strong> syncerité et <strong>de</strong> verité.” – “Com pão não levedado,<br />

isto é, <strong>de</strong> sincerida<strong>de</strong> e verda<strong>de</strong>.”

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