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Comentário de 1 Coríntios

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388 • Comentário <strong>de</strong> 1 Coríntios<br />

feminino, com este discernimento: que <strong>de</strong>vem manter-se unidos em<br />

mútua benevolência; porquanto um não po<strong>de</strong> subsistir sem o outro.<br />

Eles, separados, se assemelhariam a membros mutilados <strong>de</strong> um corpo<br />

<strong>de</strong>stroçado. Portanto, que vivam unidos um ao outro pelo vínculo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>veres mútuos.” 25<br />

Ao dizer, “no Senhor”, ele está relembrando aos crentes que fora<br />

o Senhor que o <strong>de</strong>terminara; ao passo que a única coisa que os incrédulos<br />

percebem é a pressão da necessida<strong>de</strong>. 26 Pois se os ímpios não<br />

encontram nenhuma dificulda<strong>de</strong> em viver a vida <strong>de</strong> solteiro, então<br />

olham com <strong>de</strong>sprezo para o sexo oposto e não atentam para o fato <strong>de</strong><br />

que a <strong>de</strong>terminação e o <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> Deus os puseram sob igual obrigação.<br />

Mas os crentes estão bem cônscios <strong>de</strong> que o sexo masculino é<br />

apenas a meta<strong>de</strong> da raça humana. Pon<strong>de</strong>ram sobre o significado que<br />

as seguintes palavras têm para eles: “Deus criou o homem [hominem]<br />

... macho e fêmea os criou” [Gn 1.27 e 5.2]. Assim reconhecem francamente<br />

que <strong>de</strong>vem alguma coisa ao sexo frágil. As mulheres crentes,<br />

semelhantemente, pon<strong>de</strong>ram sobre quais são seus <strong>de</strong>veres. 27 E assim<br />

o homem não possui vida sem a mulher, pois isso seria uma cabeça<br />

<strong>de</strong>cepada do corpo; nem possui a mulher qualquer existência sem o<br />

homem, pois isso seria um corpo sem a cabeça. Que o homem, pois,<br />

cumpra sua função como cabeça, mantendo a supremacia sobre a<br />

mulher; e que esta exerça sua função como corpo, assessorando o homem.<br />

E que esta seja a norma não só para os casados, mas igualmente<br />

para os solteiros; pois aqui não me preocupo com o matrimônio, mas<br />

com as obrigações públicas, as quais são atinentes também à vida daqueles<br />

que ainda não se casaram. Se sua opinião era que isso seria<br />

mais aplicável a todos os sexos, não discuto. Não obstante, como Paulo<br />

está dirigindo-se aos indivíduos, tudo indica estar ele realçando a<br />

função <strong>de</strong> cada um.<br />

25 “Par ce lien d’ai<strong>de</strong><strong>de</strong> et amitie mutuelle.” – “Por este laço <strong>de</strong> assistência e amiza<strong>de</strong> mútuas.”<br />

26 “La necessite qui les presse et contraint.” – “A necessida<strong>de</strong> que os pressiona e constrange.”<br />

27 “Pensent à leur <strong>de</strong>uoir, et que <strong>de</strong> leur costé elles sont obligees aux hommes.” – “Lembram-<br />

-se do <strong>de</strong>ver e da obrigação, <strong>de</strong> sua parte para com os homens.”

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