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Comentário de 1 Coríntios

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192 • Comentário <strong>de</strong> 1 Coríntios<br />

8. Na celebração <strong>de</strong>sta festa sacra <strong>de</strong>vemos, naturalmente, abster-<br />

-nos <strong>de</strong> fermento, como Deus or<strong>de</strong>nara aos pais que se abstivessem;<br />

mas, <strong>de</strong> que gênero <strong>de</strong> fermento? Exatamente como o rito da páscoa<br />

representava a genuína páscoa para eles, assim seus elementos [accessiones]<br />

também prefiguravam aquela realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo, introduzamos<br />

sincerida<strong>de</strong> e verda<strong>de</strong> na festa, permitindo-lhes que sejam nosso pão<br />

sem fermento. Que haja um fim para toda a malícia e impieda<strong>de</strong>, já que<br />

é contra a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus introduzir fermento na páscoa. Em suma,<br />

ele assevera que só seremos membros <strong>de</strong> Cristo quando abrirmos<br />

mão da malícia e do engano. Entretanto, esta passagem requer nossa<br />

prestimosa atenção, pois ela evi<strong>de</strong>ncia que a antiga páscoa não era só<br />

μνημοσυνον, 18 isto é, o memorial <strong>de</strong> uma bênção no passado, mas também<br />

um sacramento do Cristo que estava para vir, o qual é o vínculo <strong>de</strong><br />

nossa passagem da morte para a vida. De outro modo não ficará confirmado<br />

que em Cristo está a substância das sombras da lei [Cl 2.17]. Esta<br />

passagem será também eficaz para provar que o sacrifício da hóstia papal<br />

é falso. Pois Paulo não ensina que Cristo é oferecido todo dia, mas<br />

que o sacrifício, tendo sido efetuado uma vez por todas, o que nos resta<br />

fazer é celebrar a festa espiritual ao longo <strong>de</strong> toda nossa vida.<br />

9. Escrevi-vos em uma epístola a não fazer<strong>de</strong>s<br />

companhia aos fornicadores;<br />

10. não exatamente com os fornicadores<br />

<strong>de</strong>ste mundo, ou com os<br />

avarentos e extorsores, ou com os<br />

idólatras; porque então vos seria<br />

necessário sair do mundo.<br />

11. Mas agora vos escrevi para não<br />

manter<strong>de</strong>s em vossa companhia a<br />

alguém que se chama irmão for fornicador,<br />

ou avarento, ou idólatra, ou<br />

maldizente, ou beberrão ou extorsor;<br />

com o tal nem mesmo comais.<br />

9. Scripsi vobis in Epistola, Ne commisceamini<br />

scortatoribus:<br />

10. Neque in universum scortatoribus<br />

mundi hujus, vel avaris, vel rapacibus,<br />

vel idololatris: quandoqui<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong>buissetis ex hoc mundo exire.<br />

11. Nunc autem scripsi vobis, Ne<br />

commisceamini: si is qui frater<br />

nominatur, vel scortator sit, vel<br />

avarus, vel idoloatra, vel maledicus,<br />

vel ebriosus, vel rapax: eum<br />

tali ne cibum qui<strong>de</strong>m sumatis.<br />

18 Nosso autor, mais provavelmente, alu<strong>de</strong> a xodo 12.14: “E neste dia seremos para ti um<br />

memorial” etc. O termo usado na Septuaginta é μνεμοσυνον, correspon<strong>de</strong>ndo ao termo<br />

hebraico wrkz.

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