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Comentário de 1 Coríntios

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354 • Comentário <strong>de</strong> 1 Coríntios<br />

O segundo tipo <strong>de</strong> confiança tem suas raízes na indiferença,<br />

quando os homens ar<strong>de</strong>m em seu orgulho em virtu<strong>de</strong> dos dons que<br />

possuem, e vivem completamente <strong>de</strong>spreocupados sobre sua própria<br />

situação, senão que, ao contrário, aquiescem nela como se estivessem<br />

fora do alcance <strong>de</strong> qualquer perigo; com o danoso resultado <strong>de</strong> se virem<br />

expostos a todos os ataques <strong>de</strong> Satanás. É este tipo <strong>de</strong> confiança<br />

que Paulo <strong>de</strong>seja que os coríntios renunciem, porquanto ele percebia<br />

que sua presunção repousava numa convicção irracional. Não lhes<br />

diz, porém, que vivessem num estado <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> e incerteza quanto<br />

à vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, ou que nutrissem medo <strong>de</strong> que sua salvação não<br />

fosse algo <strong>de</strong>finido e <strong>de</strong>finitivo, segundo o sonho dos papistas. 45<br />

Em suma, lembremo-nos <strong>de</strong> que Paulo está falando a homens que<br />

viviam convencidos em razão <strong>de</strong> uma equivocada confiança no ser humano,<br />

e ele está procurando pôr cobro a tal fraqueza, a qual teve sua<br />

origem na <strong>de</strong>pendência humana e não na divina. Porque, após louvar<br />

os colossenses por sua soli<strong>de</strong>z ou “firmeza na fé” [Cl 2.5], ele os convida<br />

a permanecerem firmes, radicados em Cristo, e a serem “edificados<br />

nele e estabelecidos na fé” [Cl 2.7].<br />

13. Não vos sobreveio tentação que<br />

não fosse humana; Deus, porém, é<br />

fiel, e não permitirá que sejais tentados<br />

acima <strong>de</strong> vossa capacida<strong>de</strong>; e<br />

com a tentação vos dará a via <strong>de</strong> escape,<br />

para que possais suportá-la.<br />

14. Por esse motivo, meus amados, fugi<br />

da idolatria.<br />

15. Falo como a sábios; julgai o que vos<br />

digo.<br />

16. O cálice <strong>de</strong> bênção que abençoamos<br />

não é a comunhão do sangue<br />

<strong>de</strong> Cristo? O pão que partimos não<br />

é a comunhão do corpo <strong>de</strong> Cristo?<br />

13. Tentatio vos non apprehendit nisi<br />

humana. Fi<strong>de</strong>lis autem Deus, qui<br />

non simet vos tentari supra quam<br />

potestis: sed dabit una cum tentatione<br />

etiam exitum, ut possitis<br />

sustinere.<br />

14. Quapropter, dilecti mei, fugite ab<br />

idololatria.<br />

15. Tanquam pru<strong>de</strong>ntibus loquor: indicate<br />

ipsi quod dico.<br />

16. Calix bendictionis, cui benedicimus,<br />

nonne communicatio est<br />

sanguinis Christi? panis, quem<br />

fragimus, nome communicatio est<br />

corporis Christi?<br />

45 O leitor observará que nosso autor já fez leve menção <strong>de</strong>ste tema, em certa extensão,<br />

quando comenta o capítulo 2.12.

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