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Helena Margarida Guerra de Oliveira Rodeiro A expressão da ...

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Análise semântico-temporal dos tempos verbais do alemão no discurso indirecto<br />

por classificá-los, apoiando-nos nas leituras que fizemos <strong>de</strong> textos gramaticais e <strong>da</strong><br />

especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>, bem como uma análise individual e contextualiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um dos<br />

exemplos mais dúbios e recorremos à análise e esclarecimento <strong>de</strong> dois falantes nativos <strong>de</strong><br />

língua alemã, que exercem em Portugal a função docente, no ensino universitário e<br />

secundário, respectivamente.<br />

No que concerne à organização dos capítulos, iremos num primeiro ponto <strong>de</strong>screver<br />

e analisar globalmente algumas propostas <strong>de</strong> organização do sistema verbal alemão, <strong>de</strong><br />

forma a fornecermos uma visão global do mesmo, tendo em conta a coexistência,<br />

articulação e contraste entre os modos INDK e KONJ.<br />

No ponto seguinte, <strong>de</strong>bruçamo-nos sobre o papel que os tempos verbais que<br />

constituem o INDK em contexto <strong>de</strong> DI, partindo <strong>de</strong> uma análise semântico-temporal <strong>da</strong>s<br />

formas verbais tendo em conta as gramáticas e textos científicos consultados, para<br />

segui<strong>da</strong>mente, proce<strong>de</strong>rmos a uma análise específica do enquadramento actualizado <strong>de</strong>sses<br />

tempos verbais no DI. Seguindo o mesmo procedimento para o KONJ, preten<strong>de</strong>mos<br />

<strong>de</strong>screver e analisar o comportamento <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um dos tempos verbais que o compõem,<br />

tendo em conta os níveis <strong>de</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> quantitativa e semântica, os vários pontos <strong>de</strong><br />

referência consi<strong>de</strong>rados, os contextos específicos em que estão integrados, <strong>de</strong> forma a<br />

reconhecermos o seu valor semântico-temporal e o que é constante para ca<strong>da</strong> uma <strong>de</strong>les.<br />

Antes <strong>da</strong> síntese, iremos analisar os casos que nos parecem dúbios e que levantam<br />

algumas questões relativamente à i<strong>de</strong>ntificação e classificação do tempo verbal, prestando<br />

atenção, num momento posterior, aos enunciados em que ocorrem verbos mo<strong>da</strong>is.<br />

Finalmente, tendo em conta os <strong>da</strong>dos recolhidos e as consi<strong>de</strong>rações finais iremos tentar<br />

averiguar quanto à aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> teoria <strong>de</strong> Comrie (1986) sobre transposição verbal em<br />

DI, na língua alemã.<br />

3.3. O INDK e KONJ no paradigma verbal alemão<br />

É nosso objectivo, neste sub-capítulo, proce<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>scrição e análise do sistema verbal<br />

alemão, tendo por base textos gramaticais <strong>de</strong> referência, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente Zifonun et alii.<br />

(1997), Helbig/Buscha (1998), Eisenberg (1998/1999), Du<strong>de</strong>nband 4 (2005), e Weinrich<br />

(1993), bem como os trabalhos investigativos <strong>de</strong> Thieroff (1992, 1994); Fabricius-Hansen<br />

(1986, 1989, 1999, 2004), Weinrich (1977, 1993). Preten<strong>de</strong>mos analisar as propostas dos<br />

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