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Helena Margarida Guerra de Oliveira Rodeiro A expressão da ...

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A expressão <strong>da</strong> temporali<strong>da</strong><strong>de</strong> em discurso indirecto em português e alemão: uma análise<br />

contrastiva num corpus jornalístico<br />

o PImp po<strong>de</strong> apresentar um emprego mo<strong>da</strong>l, <strong>de</strong> cariz hipotético que, no corpus analisado,<br />

não é dissociável <strong>de</strong> interpretações temporais.<br />

80<br />

Vejamos, agora, as configurações e interpretações semântico-temporais que o PImp<br />

po<strong>de</strong> assumir na oração subordina<strong>da</strong>, no discurso indirecto, tendo em conta alguns excertos<br />

compulsados:<br />

5) Isser Harel, chefe <strong>da</strong> Mossad, quando Eichman foi capturado, chegou a dizer que o<br />

contributo <strong>de</strong> Wiesenthal era uma “invenção”. Outros acusaram-no <strong>de</strong> ter exagerado o seu<br />

papel. Wiesenthal respon<strong>de</strong>u uma vez que nunca reclamara ter sido o único a contribuir<br />

para a captura, e que não estava certo <strong>de</strong> como a Mossad usara a informação que lhes <strong>de</strong>ra,<br />

em 1954. – p.3<br />

19) Durante a tar<strong>de</strong>, os dirigentes associativos estiveram reunidos com o chefe <strong>de</strong> Estado-<br />

Maior General <strong>da</strong>s Forças Arma<strong>da</strong>s (CEMGFA), almirante Men<strong>de</strong>s Cabeça<strong>da</strong>s, que os<br />

convocou para vincar mais uma vez que os militares no activo estavam proibidos <strong>de</strong> se<br />

manifestar, tendo apelado ao “bom sendo e cumprimento <strong>da</strong>s leis.” – p.10<br />

33) No início <strong>de</strong>ste ano, já a câmara havia dito que não podia repor o terreno na situação<br />

anterior, por a empresa se encontrar em falência, os her<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> Luís Baptista foram<br />

confrontados com novas obras. – p.11<br />

102a) Numa primeira reacção, José Lello, dirigente nacional do partido, veio apenas<br />

congratular-se com o facto <strong>da</strong> abstenção ter baixado, optando por dizer, no que toca às<br />

perspectivas <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrota em Lisboa, Porto e Sintra, que estas câmaras não eram do PS.<br />

(http://online.expresso.clix.pt/interior/<strong>de</strong>fault.asp?id=24754346&wcomm=tr<br />

ue, 09.10.05)<br />

Uma vez que o PImp é um tempo verbal que admite uma extensão temporal num<br />

passado anterior a ME, relativamente aberta e maleável, consi<strong>de</strong>ramos que no exemplo 5,<br />

os predicados em PImp configuram estados, verificando-se uma relação <strong>de</strong> sobreposição<br />

entre os intervalos <strong>de</strong> tempo configurados por PPS e PImp. No que concerne à transposição<br />

discursiva efectua<strong>da</strong>, o PImp substitui no discurso indirecto, o PRInd com sentido actual<br />

face a ME original. No que concerne ao exemplo seguinte (19) po<strong>de</strong>remos consi<strong>de</strong>rar que<br />

o PImp remete para um evento cuja duração temporal coinci<strong>de</strong> com o MR configurado<br />

pelo PPS “convocou”, que introduz uma oração final. Para além <strong>da</strong> sobreposição relativa a

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