11.12.2012 Views

Helena Margarida Guerra de Oliveira Rodeiro A expressão da ...

Helena Margarida Guerra de Oliveira Rodeiro A expressão da ...

Helena Margarida Guerra de Oliveira Rodeiro A expressão da ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Análise semântico-temporal dos tempos verbais do alemão no discurso indirecto<br />

interlocutores uma certa tensão ou atitu<strong>de</strong> crítica imediata e circunstancial, cuja<br />

característica semântica é “Bereitschaft”:<br />

Er [Gesprächspartner] kann aber auch in Frage o<strong>de</strong>r in Abre<strong>de</strong> stellen. Dann ist <strong>de</strong>r Sprecher<br />

grundsätzlich verpflichtet, die mit festem Geltungsanspruch getroffene Feststellung mit<br />

argumentativen Mitteln zu verteidigen, in<strong>de</strong>m er sie begrün<strong>de</strong>t, bekräftigt, abschwächt o<strong>de</strong>r im<br />

Grenzfall auch zurückkommt (Weinrich 1993: 199)<br />

Por outro lado, o PRT e o PP são tempos verbais globalmente <strong>de</strong>signados <strong>de</strong><br />

“Tempora <strong>de</strong>r erzählten Welt”, na medi<strong>da</strong> em que funcionam como instruções, em que é<br />

pedido ao receptor uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> pon<strong>de</strong>ração, <strong>de</strong> adiamento <strong>de</strong> eventuais reacções, não<br />

retirando, no entanto, ao leitor/ouvinte a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> interagir ou <strong>de</strong> se exprimir sobre<br />

um <strong>de</strong>terminado estado <strong>de</strong> coisas. Weinrich (1993) explica que a <strong>de</strong>signação “Aufschub”,<br />

que caracteriza a atitu<strong>de</strong> do interlocutor face ao conteúdo proposicional <strong>de</strong> um enunciado,<br />

se <strong>de</strong>ve ao facto <strong>de</strong> os tempos verbais mencionados ocorrerem, essencialmente, em<br />

contextos narrativos, em que a interpelação constante por parte do alocutário não permitiria<br />

criar um todo coerente e pleno <strong>de</strong> sentido:<br />

Wer also überhaupt erzählen will, muss sich von seinem Gesprächspartner ein gewisses<br />

Detaillierungsrecht zugestehen lassen. Das hebt die Erzählung für eine Zeitlang aus <strong>de</strong>m<br />

ständigen Sprecherwechsel <strong>de</strong>s Dialogs heraus und erlaubt <strong>de</strong>m Sprecher, <strong>de</strong>r seine<br />

Sprecherrolle und als Erzähler wahrnimmt, <strong>de</strong>m Hörer, <strong>de</strong>r sich nun mit <strong>de</strong>r entspannten<br />

Zuhörerrolle beschei<strong>de</strong>n muss, in Ruhe etwas zu erzählen (Weinrich 1993: 200).<br />

O autor reconhece que na comunicação diária, os tempos dos dois sub-grupos se<br />

entrecruzam. No entanto, essa utilização nunca é indiscrimina<strong>da</strong>, ou seja, o LOC tem<br />

sempre uma intenção comunicativa e, nesse sentido, haverá textos em que dominam os<br />

tempos <strong>de</strong> um grupo em <strong>de</strong>trimento do outro. 32 Acresce que o autor consi<strong>de</strong>ra que os<br />

enunciados produzidos pelos meios <strong>de</strong> comunicação social constituem um tipo <strong>de</strong> narrativa<br />

distinta, na medi<strong>da</strong> em que são discursos que, pela sua natureza informativa, proveniente <strong>de</strong><br />

uma série <strong>de</strong> fontes, se constroem com base em fragmentos narrativos, que são articulados<br />

32 Die Opposition zwischen <strong>de</strong>r Tempus-Gruppe <strong>de</strong>r besprochenen Welt und <strong>de</strong>r Tempus-Gruppe <strong>de</strong>r<br />

erzählten Welt wollen wir <strong>da</strong>her insgesamt als Sprechhaltung bezeichnen, <strong>da</strong>bei aber gleichzeitig<br />

mitverstehen, <strong>da</strong>ss die Haltung <strong>de</strong>s Sprechers eine bestimmte Haltung <strong>de</strong>s Hörers hervorrufen will, so <strong>da</strong>ss<br />

auf diese Weise bei Sprecher und Hörer eine kongruente Kommunikationshaltung erzeugt wird (Weinrich<br />

1977: 33)<br />

155

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!