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Helena Margarida Guerra de Oliveira Rodeiro A expressão da ...

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Análise semântico-temporal dos tempos verbais do alemão no discurso indirecto<br />

seu emprego neste produto discursivo, nomea<strong>da</strong>mente, nas questões que possam ser<br />

levanta<strong>da</strong>s quanto ao posicionamento e mesmo interferência avaliativa do jornalista face a<br />

um <strong>da</strong>do conteúdo proposicional, ou seja, ao nível <strong>de</strong> questões que não são só mo<strong>da</strong>is mas<br />

<strong>de</strong> mo<strong>da</strong>lização.<br />

3.6. Síntese<br />

No início <strong>de</strong>ste capítulo <strong>de</strong>finimos os objectvos que nortearam a nossa investigação<br />

e análise do comportamento dos tempos verbais em alemão, no produto discursivo que<br />

<strong>de</strong>nominamos <strong>de</strong> DI. À semelhança <strong>da</strong> metodologia utiliza<strong>da</strong> no capítulo referente ao DI<br />

em português, procurámos i<strong>de</strong>ntificar e sistematizar as possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e limitações<br />

semântico-pragmáticas e sintácticas <strong>da</strong>s formas verbais do corpus, tendo como critério<br />

orientador a produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> quantitativa <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> forma no universo do DI, a relação <strong>de</strong><br />

ancoragem face a ME ou a outros pontos <strong>de</strong> referência fornecidos, a integração contextual<br />

<strong>da</strong>s formas verbais tendo em conta as imposições sintácticas exigi<strong>da</strong>s e a relação com<br />

outros sintagmas e as potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s semânticas <strong>da</strong>s formas verbais produzi<strong>da</strong>s<br />

contextualmente.<br />

A fim <strong>de</strong> sistematizarmos as nossas conclusões iremos ter em conta os objectivos a<br />

que nos propusemos bem como as hipóteses levanta<strong>da</strong>s inicialmente, procurando salientar<br />

as consi<strong>de</strong>rações que nos parecem mais relevantes para po<strong>de</strong>rmos <strong>de</strong>linear algumas linhas<br />

orientadoras que permitam compreen<strong>de</strong>r a forma como os tempos verbais processam a<br />

temporali<strong>da</strong><strong>de</strong> em contexto <strong>de</strong> DI, em alemão.<br />

Tal com havíamos feito para o capítulo relativo ao DI em português tomámos como<br />

ponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> inicial, a relação que se estabelece entre discurso citador e discurso citado,<br />

ou seja, assumimos que o verbo constante na expressão <strong>de</strong> relação <strong>de</strong> ilocução teria um<br />

valor central na configuração dos tempos verbais em contexto <strong>de</strong> conteúdo proposicional<br />

transposto em DI. Os <strong>da</strong>dos do corpus e to<strong>da</strong>s as leituras realiza<strong>da</strong>s acabariam por infirmar<br />

esta suposição inicial, <strong>de</strong>monstrando que, em alemão, à semelhança do que ocorre no DD,<br />

o MEO marca a ancoragem <strong>da</strong>s formas verbais empregues, em gran<strong>de</strong> parte dos contextos<br />

em que INDK é empregue em discurso citado e em to<strong>da</strong>s as ocorrências <strong>de</strong> KONJ,<br />

enquanto marcador específico <strong>de</strong>sta forma <strong>de</strong> transposição discursiva. Norteou a<br />

organização dos <strong>da</strong>dos do corpus um critério <strong>de</strong> índole quantitativa, complementa<strong>da</strong> pela<br />

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