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Helena Margarida Guerra de Oliveira Rodeiro A expressão da ...

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Introdução<br />

algumas questões terminológicas e conceptuais, inerentes ao universo do discurso<br />

indirecto. Para além <strong>da</strong>s questões metalinguísticas e <strong>de</strong> significação é, ain<strong>da</strong> nosso<br />

propósito inventariar e analisar as características do discurso jornalístico, prestando<br />

especial atenção ao comportamento <strong>da</strong>s formas <strong>de</strong> citação em estilo indirecto no referido<br />

universo discursivo. Num terceiro momento <strong>de</strong>ste capítulo, iremos <strong>de</strong>finir as variáveis<br />

subadjacentes à interpretação dos tempos verbais em português e alemão e <strong>de</strong>finir os<br />

quadros teóricos que os textos gramaticais e linguísticos apresentam na <strong>de</strong>finição<br />

conceptual <strong>de</strong> categorias essenciais ao nosso estudo e na configuração dos dois sistemas<br />

verbais em análise. Por último, <strong>de</strong>bruçamo-nos sobre o quadro teórico <strong>de</strong>finido por Comrie<br />

(1986) e tentamos explanar a sua teoria originalmente aplica<strong>da</strong> à transposição discursiva<br />

em língua inglesa.<br />

O segundo capítulo compreen<strong>de</strong> a <strong>de</strong>scrição e análise do comportamento dos<br />

tempos verbais do português, no discurso indirecto, tendo em conta os exemplos<br />

compulsados no corpus em estudo. Por uma questão <strong>de</strong> coerência metodológica e rigor<br />

científico entraremos em linha <strong>de</strong> conta com os mesmos vectores <strong>de</strong> análise que<br />

utilizaremos para a língua alemã, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente a frequência quantitativa e percentual<br />

dos tempos verbais, as configurações semântico-temporais que caracterizam os tempos<br />

verbais no estilo <strong>de</strong> citação indirecto em português, as interacções contextuais <strong>da</strong>í<br />

resultantes e o comportamento <strong>da</strong>s formas tendo em conta marcos referenciais distintos,<br />

<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente: o momento <strong>da</strong> enunciação e outros pontos <strong>de</strong> referência indicados<br />

contextualmente, o que nos permitirá averiguar quanto à viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> teoria <strong>da</strong> sequência<br />

temporal formaliza<strong>da</strong> por Comrie.<br />

O terceiro capítulo abor<strong>da</strong>, tendo em conta o universo que tomamos como<br />

referência, a <strong>de</strong>scrição e interpretação do comportamento dos tempos verbais no discurso<br />

indirecto, em alemão, tendo em conta, por uma questão <strong>de</strong> coerência metodológica, os<br />

mesmos indicadores propostos para o português como: produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> quantitativa <strong>de</strong><br />

ocorrência, relação com o momento <strong>de</strong> enunciação e outros pontos <strong>de</strong> referência indicados<br />

no contexto, formas <strong>de</strong> integração em contextos específicos e configurações semântico-<br />

temporais potencia<strong>da</strong>s contextualmente. Tal como <strong>de</strong>finimos para o português, a análise <strong>da</strong><br />

interacção verbal com outras uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s presentes contextualmente e a perspectiva e<br />

localização temporal <strong>da</strong>s formas, tendo em conta marcos referenciais específicos, bem<br />

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