11.07.2015 Views

Revista do Tribunal Regional do Trabalho - 21ª Região - RN

Revista do Tribunal Regional do Trabalho - 21ª Região - RN

Revista do Tribunal Regional do Trabalho - 21ª Região - RN

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

350presentes, por si só não justificariam os transtornos apresenta<strong>do</strong>s, bemcomo a intensidade <strong>do</strong>s sintomas, ten<strong>do</strong> as condições de trabalho e oassalto ocorri<strong>do</strong> funciona<strong>do</strong> como fator agrava<strong>do</strong>r, “gatilho” dagênese da patologia.A respeito da concausa, preleciona o ilustre <strong>do</strong>utrina<strong>do</strong>rSebastião Geral<strong>do</strong> de Oliveira, (in Indenizações por Acidente <strong>do</strong><strong>Trabalho</strong> ou Doença Ocupacional, LTr, 2005) ao discorrer obre ascausas das <strong>do</strong>enças ocupacionais, citan<strong>do</strong> Sérgio Cavalieri Filho:Os acidentes ou as <strong>do</strong>enças ocupacionais podemdecorrer de mais de uma causa (concausas), ligadas ounão ao trabalho desenvolvi<strong>do</strong>. Assevera Cavalieri Filhoque ‘a concausa é outra que, juntan<strong>do</strong>-se à principal,concorre para o resulta<strong>do</strong>. Ela não inicia e neminterrompe o processo causal, apenas o reforça, tal qualum rio menor que deságua em outro maior,aumentan<strong>do</strong>-lhe o caudal.Importante traçar aqui um esboço superficial sobre o malque acomete o reclamante recorri<strong>do</strong>. O mesmo sofre de Síndrome <strong>do</strong>Pânico, desencadeada por agentes internos, não se exigin<strong>do</strong> perigoreal iminente para ela surgir. Manifesta-se a <strong>do</strong>ença através de umacrise de angústia inexplicável, onde o sistema nervoso autônomo, quecostuma acionar o “alarme” frente a situações de perigo, desencadeiaum conjunto de sintomas físicos e psicológicos, fazen<strong>do</strong> com que apessoa acometida sofra com alarmes falsos, ainda que tenhaconsciência de que não existe ameaça real. Por consequência, ossintomas aparecem e com isso o paciente passa a sofrer o me<strong>do</strong> deR. <strong>do</strong> Trib. Reg. Trab. 21ª.R., Natal, v. 17, n.1, p.293– 469, jun. 2012

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!