Revista do Tribunal Regional do Trabalho - 21ª Região - RN

365atuação, entretanto, para fim de relacionar os recorrentes e considerálosresponsáveis pela sua atuação, com base na participação dosrecorrentes, principalmente o Sr. José Lino da Silva, considerou aelaboração do estatuto social do Sindicato.O argumento não se coaduna com a situação retratada nosautos, pois a análise da participação dos recorrentes na constituiçãofraudulenta do Sindicato não induz que o prazo prescricional deva sercontado da data da constituição do órgão sindical, até porque, comofundamentado pelo Juízo de origem, o pedido de dissolução encontrasealicerçado nas irregularidades praticadas de forma continuadadurante todo o período de atuação – desde a fundação até a suadissolução.Portanto não há nenhum erro ou equívoco na sentença deorigem no tocante a esse ponto, inexistindo prescrição a serpronunciada.Da constituição do SINDCOM e do envolvimento dosrecorrentes nas irregularidades apontadas na petição inicial pelo MPT.Antes de analisar tema central objeto do recurso, éimportante salientar que os recorrentes apresentam suas razõesrecursais de forma retalhada e de visão cansativa, repetindoargumentos em vários trechos do recurso, que podem ser sintetizadosnas afirmações de que não participaram da criação do SINDCOM,nem ficou comprovado o liame dos mesmos com as atividades doR. do Trib. Reg. Trab. 21ª.R., Natal, v. 17, n.1, p.293– 469, jun. 2012