11.07.2015 Views

cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

O CUIDADO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDEsalários mínimos, 32,0%; de 5 a 10 salários mínimos, 63,4%; de mais de 10 saláriosmínimos, 4,4% (226) .O mercado de trabalho dos profissionais do PSF é totalmente desregulado, jáque um profissional pode negociar seu salário com muitos municípios. Isso permiteque, por poucas centenas de reais, um profissional migre de um município a outro.As fragilidades dos modelos de atenção à saúdeO PSF opera, na sua grande maioria, com modelos de atenção à saúde viesadospelo sistema fragmentado, com forte orientação para as condições e para os eventosagudos. Mas mesmo a atenção às condições e aos eventos agudos carece de ummodelo de atenção construído com base em evidências científicas e expresso emalgum tipo de classificação de riscos.Em geral, as propostas de redes de atenção às urgências e às emergências desconsideram,totalmente, a importância fundamental do PSF como ponto de atençãodessas redes. É a ausência de resolutividade da APS em situações de urgência que,em grande parte, leva à pletora de pessoas, sem urgências ou com urgências moderadas,nos grandes equipamentos ambulatoriais e hospitalares, contribuindo paraas filas e para os corredores cheios de pessoas.Por outro lado, há uma carência generalizada de uma reflexão e de uma operacionalizaçãode modelos de atenção às condições crônicas, também desenvolvidoscom base em evidências científicas e que sejam proativos, contínuos e integrados eque funcionem com a estratificação de riscos.O subfinanciamentoO subfinanciamento é uma marca central na problemática de financiamentodo SUS, juntamente com a ineficiência alocativa e a iniquidade na distribuição dosrecursos financeiros.Os recursos que se alocam ao SUS são insuficientes para sustentar um sistemapúblico universal. Os gastos públicos em saúde atingiram, em 2008, 3,6% do PIB,em razão do baixo percentual de gasto público em relação ao gasto total em saúde,apenas 44,0%. Nos países que dispõem de sistemas públicos universais, tais comoo previsto na Constituição brasileira, esse valor é sempre maior de 70%. Os gastospúblicos per capita em saúde foram, em dólar médio, de US$ 317,00 e, em dólar comparidade de poder de compra, de US 385,00. É um valor muito baixo, mesmo quandocomparado com países como Argentina, Chile, Costa Rica, Cuba e México (238) .99

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!