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cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da SaúdeO estabelecimento de novas formas de relaçãoentre a Estratégia de Saúde da Família e a AtençãoAmbulatorial EspecializadaUma sétima mudança fundamental na atenção à saúde para a aplicação doMACC na ESF está no estabelecimento de novas formas de relação entre a ESF e aatenção ambulatorial especializada (AAE). Esse movimento de mudança está sustentadopor evidências provindas do elemento desenho do sistema de prestação deserviços do CCM (3) .A existência de especialistas e generalistas obedece aos princípios da divisãotécnica do trabalho que exige competências e habilidades diferenciadas por tiposde profissionais.O estabelecimento dessas novas formas de relação entre a ESF e AAE implica mudançasnos âmbitos dos <strong>cuidado</strong>s primários e dos ambulatórios especializados, o quesignifica operar em RASs de forma a coordenar esses dois níveis de atenção (21) . Mashá que se ressaltar que a coordenação das relações entre a ESF e a AAE, na perspectivadas RASs, é uma função da equipe da ESF.A AAE é uma das áreas menos estudadas no SUS. O diagnóstico recorrente,muitas vezes baseado em ideias de senso comum, é que a AAE é um gargalo noSUS pela insuficiência de oferta, normalmente chamada de "vazios assistenciais damédia complexidade". Ainda que não se possa negar que há déficit de oferta emalgumas especialidades, boa parte do problema parece residir nos vazios cognitivos,já que se pesquisa pouco sobre a AAE no nosso país. Um aprofundamento da questãovai mostrar que muitos problemas que se manifestam fenomenicamente sob aforma de vazios assistenciais podem ser solucionados por meio de novas formas deorganização das relações entre a ESF e a AAE sem, necessariamente, aumentar aoferta de serviços secundários.Certas situações são fundamentais em causar desequilíbrios entre oferta e demandapor AAE. Tomem-se, como exemplos, três delas.O MPR evidencia que numa população portadora de condição crônica, 70% a 80%são de condições menos complexas e, essas pessoas, devem ter sua atenção concentradana equipe da ESF e nas ações de auto<strong>cuidado</strong> porque, em geral, não se beneficiamda AAE. É certo que mesmo para essas pessoas, o juízo clínico dos profissionaisde <strong>cuidado</strong>s primários pode indicar, em situações determinadas, interconsultas comespecialistas. Não obstante, as unidades de AAE, por falta da estratificação de riscos332

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