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cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

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Capítulo 5 – O modelo de atenção àscondições crônicas na ESFIntroduçãoUma visita à literatura internacional e nacional permitiu a construção de umaproposta de um Modelo de Atenção às Condições Crônicas (21) que tem comobase três outros modelos: o Modelo de Atenção Crônica (3) , o Modelo da Pirâmidede Risco (284, 285, 286) e o Modelo de Determinação Social da Saúde de Dahlgren eWhitehead (287) .Por isso, faz-se nesse texto, uma diferenciação entre o Modelo de Atenção Crônica,tradução literal de Chronic Care Model (CCM), proposto por Wagner (3) e oModelo de Atenção às Condições Crônicas, o MACC, originário do CCM, mas commodificações para adaptá-lo ao SUS, feitas por Mendes (21) .O modelo de atenção crônicaO histórico do CCMOs modelos de atenção às condições crônicas são de proposição recente e têmcomo modelo fundante, o CCM.O CCM foi desenvolvido pela equipe do MacColl Institute for Healthcare Innovation,nos Estados Unidos, a partir de uma ampla revisão da literatura internacionalsobre a gestão das condições crônicas. O modelo inicial foi aperfeiçoado num projeto--piloto apoiado pela Fundação Robert Wood Johnson e, em seguida, submetidoa um painel de expertos no tema. Posteriormente, foi testado nacionalmente pormeio de um programa denominado Improving Chronic Illness Care. Em 2003, esseprograma, com suporte de um grupo de consultores, atualizou o modelo com baseem nova revisão da literatura internacional e nas experiências de sua implantaçãoprática em várias situações. Posteriormente, cinco novos temas foram incorporadosao CCM: a segurança das pessoas usuárias, a competência cultural, a coordenaçãoda atenção, os recursos da comunidade e a gestão de caso.Apesar da ampla difusão do CCM é bom estar atento à advertência de um deseus principais criadores: "O modelo de atenção crônica não é uma panacéia, masuma solução multidimensional para um problema complexo" (3) . É, por essa razão,139

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