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cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

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O CUIDADO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDEdades de abrir a agenda na ESF para atenção à saúde dos portadores de condiçõescrônicas.A estratificação da população exige o seu conhecimento profundo pelo sistemade atenção à saúde. Isso implica o cadastramento de todas as pessoas usuárias e desuas famílias, o que é tarefa essencial da ESF e que expressa o seu papel, nas RASs,de responsabilização pela saúde dessa população. Mas o cadastramento não podese limitar a cada indivíduo. Há que ir além: cadastrar cada pessoa como membro deuma família, classificar cada família por risco sociosanitário e ter um registro cominformações de todos os portadores de cada condição de saúde, estratificados porriscos.Sem a estratificação da população em subpopulações de risco é impossívelprestar a atenção certa, no lugar certo, com o custo certo e com a qualidade certa,a essência das RASs, e introduzir as tecnologias de microgestão da clínica. Aestratificação de riscos da população é mais viável de ser feita quando se utilizamprontuários clínicos eletrônicos que permitam organizar os registros dos portadoresde condições de saúde.As metodologias de estratificação de riscos de uma população podem envolverclassificações que coordenem, simultaneamente, dois tipos de variáveis: a severidadeda condição crônica estabelecida (por exemplo, baixo risco, médio risco, alto risco,muito alto risco e/ou co-morbidades) e o grau de confiança e o apoio para o auto<strong>cuidado</strong>(baixo, médio e alto). Disso resultam algumas situações-tipo: pessoas queapresentam condições crônicas muito complexas e têm poucos recursos de auto<strong>cuidado</strong>,um percentual muito pequeno das pessoas usuárias, convocam a tecnologiada gestão de caso; pessoas que apresentam condições crônicas de alto e muito altoriscos e que têm certa capacidade de se autocuidarem ou pessoas que apresentamcondições crônicas de menor risco, mas sem capacidade de se autocuidarem, sãoacompanhados pela tecnologia da gestão de condição de saúde e com ênfase relativanos <strong>cuidado</strong>s profissionais; e pessoas que são portadoras de condições de baixo emédio riscos e que apresentam autocapacidade para se manterem controladas, amaior parte da população, são atendidas pela tecnologia de gestão da condição desaúde, mas com base no auto<strong>cuidado</strong> apoiado.Há evidências na literatura internacional, de trabalhos realizados em diferentespaíses do mundo, de que a estratificação da população em subpopulações de riscosconstitui um instrumento efetivo para prestar uma melhor atenção à saúde. A estratificaçãodos riscos populacionais tem sido associada com: uma melhor qualidadeda atenção à saúde (286, 338, 356, 362) (363, 364,; impactos positivos nos resultados clínicos365, 366); e maior eficiência no uso dos recursos de saúde (43, 367, 368, 369, 370) .163

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