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cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúdequestionário aplicado na última consulta. Os resultados mostraram diferenças significativasnas 12 variáveis que indicam a satisfação da atenção, sendo a satisfaçãode 95,6% na APS de alto escore e de 73,5% nas de baixo escore (215) .Uma pesquisa realizada em Belo Horizonte para monitorar desempenho, resultadose satisfação dos usuários com o PSF, construída com base em seis atributos daAPS e aplicada a 512 equipes de saúde da família, apresentou os seguintes percentuaisde satisfação em relação aos atributos definidos: 86,6% para a integralidade,86,0% para a orientação comunitária, 84,9% para o primeiro contato, 78,4% paraa orientação familiar, 75,2% para a longitudinalidade e 61,4% para a coordenaçãoda atenção (216) .Em um estudo comparado sobre trabalhadores comunitários em saúde e impactospositivos desses sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, a experiênciabrasileira dos Agentes Comunitários de Saúde alcançou o melhor resultado, obtendo34 pontos de um total de 36, entre oito países de três regiões mundiais (217) . Háestudos que mostram que o PSF teve impacto na equidade por ter uma orientaçãopara os mais pobres (218, 219, 220) .Uma análise dos dados da PNAD/2008 mostrou resultados importantes sobre oPSF em relação a atributos e à equidade (221) . A população brasileira foi dividida emtrês segmentos de demanda: SUS com PSF, 42,2% de cobertura; SUS sem PSF, 31,9%da cobertura; e planos de saúde, 25,9% da cobertura. A renda familiar per capita decada segmento foi de: SUS com PSF, R$ 326,00; SUS sem PSF, R$ 458,00; e planosde saúde, R$ 1.396,00. O porcentual de cobertura de pessoas analfabetas foi de:SUS com PSF, 23,5%; SUS sem PSF, 17,1%; e planos de saúde, 8,6%. O porcentualde cobertura de pessoas com ocupação agrícola foi de: SUS com PSF, 25.4%; SUSsem PSF, 14,8%; e planos de saúde, 3,1%. Esses dados evidenciam que o SUS comPSF, relativamente, cobre a população mais vulnerável do ponto de vista econômico esocial. Tomando-se como indicador de acesso o uso regular dos serviços, verificou-seque foi de: SUS com PSF, 76,0%; SUS sem PSF, 66,0%; e planos de saúde, 77,2%;Isso coloca o acesso ao SUS com PSF bem próximo ao acesso aos planos de saúdee bem maior que o acesso ao SUS sem PSF. Do ponto de vista da porta de entradaos resultados foram: SUS com PSF, 77,6% com entrada em postos ou centros desaúde; SUS sem PSF, 66,7% com entrada em postos ou centros de saúde; planosde saúde, 67,3% em consultórios/clínicas que, na maioria das vezes, não são de<strong>cuidado</strong>s primários, mas de atenção especializada. Aqui, pode-se concluir que o SUScom PSF é superior no atributo de acesso com entrada pela APS. A prevalência douso de consultas médicas por 100 habitantes foi de: SUS com PSF, 64,4%; SUS semPSF, 61,8%; e planos de saúde, 80,4%. Nota-se um maior uso de consultas médicasno SUS com PSF que no SUS sem PSF. A prevalência de internações hospitalares foi86

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