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cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

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O CUIDADO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDEOs modelos de atenção à saúde são diferenciados por modelos de atenção àscondições agudas e às condições crônicas.O modelo de atenção às condições agudasO modelo de atenção às condições agudas presta-se à organização das respostasdos sistemas de atenção à saúde às condições agudas e, também, aos eventosagudos, decorrentes de agudizações das condições crônicas.O objetivo de um modelo de atenção às condições agudas é identificar, no menortempo possível, com base em sinais de alerta, a gravidade de uma pessoa emsituação de urgência ou emergência e definir o ponto de atenção adequado paraaquela situação, considerando-se, como variável crítica, o tempo de atenção requeridopelo risco classificado, ou seja, o tempo-resposta do sistema. Isso implica adotar ummodelo de classificação de risco nas redes de atenção às urgência e às emergências.O enfrentamento da organização do sistema de atenção à saúde, para responderàs necessidades colocadas pelas condições agudas e pelos eventos agudos das condiçõescrônicas, implica, na perspectiva das RASs, a construção de uma linguagemque permeie todo o sistema, estabelecendo o melhor local para a resposta a umadeterminada situação. As experiências mundiais vêm mostrando que essa linguagemestrutura-se em diretrizes clínicas codificadas num sistema de classificação de risco,como base de uma rede de atenção às urgências e às emergências.Os modelos de triagem em urgências e emergências apresentam grande variação,de acordo com as várias experiências, mas têm em comum uma triagem de risco. Hámodelos que utilizam de dois a cinco níveis de gravidade, sendo os últimos os maisaceitos. Os modelos de triagem mais avançados e que passaram a ter uma concepçãosistêmica, ou seja, são utilizados por uma rede de serviços, são: o modelo australiano(Australasian Triage Scale – ATS), o modelo pioneiro e que usa tempos de espera deacordo com gravidade; o modelo canadense (Canadian Triage Acuity Scale – CTAS)que é muito semelhante ao modelo australiano, mas é mais complexo; o modeloamericano (Emergency Severity Index – ESI) que trabalha com um único algoritmoe que se foca mais na necessidade de recursos para o atendimento; o modelo deAndorra (Model Andorrà del Trialge – MAT) que se baseia em sintomas, discriminantese algoritmos, mas é de uso complexo e demorado; e o Sistema Manchesterde Classificação de risco que opera com algoritmos e determinantes, associados atempos de espera simbolizados por cores e que é usado em vários países da Europa (52) .53

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