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cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúdeserviço de saúde (348) . Estudos mostram que 80% dos sintomas médicos são autodiagnosticadose autotratados e em função disso afirma-se que as pessoas usuáriassão as verdadeiras prestadoras de <strong>cuidado</strong>s primários para si mesmas e, por isso, nãopodem ser consideradas pacientes, mas agentes de sua saúde, nem consumidoras,mas provedoras de seus <strong>cuidado</strong>s (772) . É por essa razão que a Kaiser Permanenteconsidera seus beneficiários como membros das equipes de APS (286) .O auto<strong>cuidado</strong> apoiado sustenta-se no princípio de que as pessoas portadorasde condições crônicas conhecem tanto quanto, ou mais, de sua condição e de suasnecessidades de atenção, que os profissionais de saúde (773) . É como afirma, comrazão, um ex-Diretor do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, a respeito dosportadores de condições crônicas: "Quando você deixa a clínica, você tem aindauma condição crônica. Quando o enfermeiro deixa a sua casa, você tem ainda umacondição crônica. No meio da noite, você luta sozinho contra a dor. No fim de semanavocê lida com a condição crônica sem a ajuda de um profissional de saúde.Viver com uma condição crônica é muito mais que receber atenção médica ou deum profissional" (284) .Há estudos que mostram que a atenção profissional aos portadores de condiçõescrônicas consome poucas horas durante um ano. Por exemplo, na Inglaterra, umapessoa portadora de diabetes apresenta uma média anual de 3 horas de atençãopor profissionais de saúde, num total de 8.760 horas que compõem o ano (284, 774) .Consequentemente, cada portador de diabetes relaciona-se diretamente com umprofissional de saúde menos de um milésimo do total de horas de um ano. Em todoo tempo restante, que corresponde a 8.757 horas no ano, essa pessoa convive comseu diabetes, sem ajuda profissional.Isso é representado na Figura 18, sendo o primeiro relógio, em negrito, o tempodo <strong>cuidado</strong> profissional, e os demais, o total de horas em que o portador convivecom sua condição num ano, sem ajuda profissional direta (775) .280

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