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cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da SaúdeAPS no país, por meio de um amplo programa de medicina simplificada; o númerode unidades de APS que era de 1.122 em 1975 passou a 13.739 em 1984, umcrescimento de 1.255% numa década.O quinto ciclo deu-se no início dos anos 80, concomitantemente a uma gravecrise da Previdência Social que levou à instituição das Ações Integradas de Saúdeque levaram, para dentro das unidades de APS do sistema de saúde pública, parteda cultura de atenção médica do INAMPS. As AISs expandiram a rede de APS, umavez que suas ações passaram de 112 municípios em 1984 para 2.500 em 1987. AsAISs institucionalizaram-se porque os recursos abundantes da Previdência Social eramtransferidos, por convênios, às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Mashavia uma diferença fundamental com o modelo do PIASS: a medicina simplificadajá não era suficiente porque o convênio exigia que as unidades de APS prestassematenção médica à clientela previdenciária, um grupo social integrado e com capacidadede vocalização política.As AISs foram substituídas pelo Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde(SUDS), em 1987 e, em 1988, a nova Constituição Federal criou o SUS, adotandocomo uma de suas diretrizes, a descentralização. A instituição do SUS levou a umsexto ciclo que se concretizou por meio da municipalização das unidades de APS dosestados que passaram à gestão dos municípios. A assunção pelos municípios dasresponsabilidades de APS gerou uma enorme expansão da APS no SUS.Como o SUS tinha como princípio ordenador a integralidade da atenção, já nãose podia continuar a ofertar uma APS como programa de atenção primária seletiva eexigia o fortalecimento desse nível de atenção à saúde. Tratava-se, então, de buscarum modelo de APS que desse conta de concretizar a integralidade das ações de saúde.Paralelamente a esse processo de municipalização da APS, desenvolviam-se experiênciasde modelos de <strong>cuidado</strong>s primários em várias partes do país: a medicinageral e comunitária em Porto Alegre, a ação programática em saúde da Faculdadede Medicina da USP, o médico de família da Secretaria Municipal de Saúde de Niteróie o modelo de defesa da vida da Faculdade de Ciências Médicas da Universidadede Campinas. A Medicina Geral e Comunitária desenvolveu-se em Porto Alegre, apartir de 1983, no Murialdo e, depois, no Grupo Hospitalar Conceição, impulsionadapor residências médicas. Essa proposta, inspirada por movimentos semelhantes empaíses desenvolvidos em que se adota a medicina familiar, supõe uma prática médicavoltada para indivíduos, núcleos familiares e comunidade aos quais se pretendeprestar uma atenção integral, contínua e personalizada (181) . A Ação Programáticaem Saúde surgiu no movimento de programação da saúde na Secretaria Estadualde Saúde de São Paulo, nos anos 70, mas conformou-se, como proposta orgânica,72

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