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cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

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O CUIDADO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDEpadronizado de contrarreferência é importante para garantir a boa comunicação. AESF deve ser preparada para dar conta de exercitar a coordenação do <strong>cuidado</strong>. Issoenvolve a introdução ou mudança de muitos processos como a estratificação de riscosdas condições crônicas, a identificação dos especialistas, a definição de critériosde referência e contrarreferência, a montagem do sistema eletrônico ou em papele outros. Para isso, a equipe da ESF deve ser capacitada por processos de educaçãopermanente. O sistema deve ser programado por meio de indicadores de qualidadedo <strong>cuidado</strong> coordenado, por exemplo, garantir que 100% das pessoas enviadasde volta pelos especialistas tenham relatório de contrarreferência feito segundo osistema padronizado. Há padrões de qualidade para a coordenação do <strong>cuidado</strong>, porexemplo, os definidos pelo NCQAs Patient-Centered Medical Home (967) .O apoio às pessoas usuárias existe em função dos desafios que a referência e atransição determinam nas pessoas e nas famílias. Há questões que necessitam serrespondidas, há agendamentos que precisam ser feitos e há ansiedades e problemaslogísticos que carecem ser manejados. Por isso, sugere-se que haja, nas unidades daESF, profissionais da equipe que se encarreguem do apoio às pessoas que necessitamde AAE. Essa não é uma função clínica e pode ser exercida por um coordenadordo <strong>cuidado</strong> que tem as seguintes funções: identificar e ajudar a resolver barreiraslogísticas à atenção especializada; ajudar a fazer agendamentos oportunos; assegurara transferência das informações das pessoas para os especialistas; e monitorara atenção e apoiar as pessoas que apresentam dificuldades. Ainda que algumasequipes da ESF tenham dividido entre os profissionais as tarefas da coordenação do<strong>cuidado</strong>, outras optam por ter um profissional específico encarregado de dar contados aspectos logísticos e de suporte associados com a referência, a contrarreferênciae a transição do <strong>cuidado</strong>.As relações e os acordos devem estar bem estabelecidos entre a ESF e a AAE.As referências e as transições funcionam melhor se os generalistas, os especialistase as pessoas usuárias concordam com os propósitos da referência e se os papéisde cada profissional estão bem estabelecidos. Bons acordos derivam de certas relaçõesentre os generalistas e os especialistas que envolvem: assumir que todos osprofissionais têm interesse em prover atenção de qualidade às pessoas, estabelecerobjetivos comuns e trabalhar cooperativamente neles, evitar confrontação e focarno sistema e não nas pessoas. As expectativas dos generalistas e dos especialistasdevem ser orientadas pela definição de que pessoas devem ser referidas, pelas informaçõesque devem ser providas aos especialistas antes do atendimento (históricoclínico e exames complementares), pelas informações que os generalistas desejamna contrarreferência e pelos papéis dos generalistas e dos especialistas depois doatendimento especializado.349

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