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cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da SaúdeAs informações essenciais de um sistema de referência são: nome da pessoa,data de nascimento, informação de contato, nome do especialista e informação decontato, razão da referência, breve descrição do problema, resultados de examesmais recentes, tratamentos recomendados, sua duração e situação, perguntas deinteresse do profissional que refere, diagnósticos primário ou secundário, plano de<strong>cuidado</strong> desenvolvido com a pessoa, monitoramento proposto pelo especialista edata (968) . Um formulário de referência é proposto por Reichman (969) .Ao longo do tempo, conforme os <strong>cuidado</strong>s vão se coordenando, as relações entreos generalistas e os especialistas deixam de ser de desconfiança e de distância paratransformarem-se em parcerias próximas (970) . Essa aproximação vai se dando gradativamentee se aprofundando em diálogos que envolvem: a definição conjunta decritérios de referência; a padronização das informações no momento da referência;a padronização das informações de contrarreferência; os acordos sobre os examescomplementares de forma a reduzir duplicações; e a discussão aberta sobre pontosde conflito (por exemplo, os especialistas assumem as pessoas usuárias quando osgeneralistas solicitaram uma interconsulta ou os especialistas referem as pessoasusuárias a outros especialista sem consultarem os generalistas). Numa fase avançadada coordenação do <strong>cuidado</strong>, os generalistas e os especialistas se conhecempessoalmente, fazem atendimentos conjuntos, compartilham planos de <strong>cuidado</strong> ediscutem casos clínicos relativos a pessoas que foram referidas à AAE. Os especialistaspodem se envolver em atividades educacionais de generalistas e na teleassistência,com ações de atendimento à distância e de segunda opinião.Para que a coordenação do <strong>cuidado</strong> alcance o patamar desejado do <strong>cuidado</strong>compartilhado, há que se compartilhar os planos de <strong>cuidado</strong>s e discuti-los em algumascircunstâncias. A função do plano de <strong>cuidado</strong> compartilhado é garantir que osprofissionais da ESF e da AAE estejam buscando os mesmos objetivos (971) .Tudo isso pressupõe que as referências e as contrarreferências não sejam burocráticase impessoais, mas que sejam feitas entre pessoas que se conhecem etrabalham juntas em algumas ocasiões. O sistema de regulação feito no SUS, porcentrais de regulação, além de retirar da ESF a coordenação da atenção à saúde doseventos eletivos, vai na contramão do modelo da coordenação do <strong>cuidado</strong>. Parasuperar esse problema, muitas vezes há que haver uma territorialização da AAE, detal forma que haja uma vinculação dos generalistas, num determinado território(distrito sanitário em grandes municípios e microrregiões de saúde em municípiosmédios e pequenos), a especialistas. O sistema tradicional, hegemônico no SUS, dereferir a um especialista que tenha vaga, definida pela central de regulação, numdeterminado dia, que provavelmente não será o mesmo que a pessoa irá consultar350

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