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cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúdemétodo PDSA, como diagrama de causa e efeito, diagrama de Pareto, matriz 5W2H,carta de controle, procedimento operacional padrão e outras (259, 260) .O gerenciamento de processos é fundamental para que sejam desenvolvidosprogramas de qualidade na ESF. A avaliação da qualidade pode ser feita com metodologiasde avaliação interna e externa. O Ministério da Saúde desenvolveu uma metodologiade avaliação interna, a avaliação para melhoria da qualidade da estratégia desaúde da família, que está sendo aplicada por municípios, mas sua utilização é, ainda,reduzida (261) . Essa metodologia está centrada em instrumentos de autoavaliação degestão e das equipes e prioriza elementos de processos, especialmente processos detrabalho, tendo em vista que eles se prestam melhor a intervenções corretivas sobreos problemas constatados. Embora com menor ênfase, os aspectos de estrutura eresultado também são tomados como padrões de qualidade. A avaliação externamede a qualidade de uma organização da ESF a partir de padrões estabelecidospor uma organização externa à instituição a ser acreditada, como a OrganizaçãoNacional de Acreditação (ONA). O processo de acreditação é voluntário, periódicoe sistemático. A avaliação externa deveria ser estimulada para avaliar a capacidadedas ESFs para operarem, verdadeiramente, como uma estratégia de organizaçãodo SUS. Um exemplo de processo de acreditação na ESF é o da Organização SocialSanta Marcelina, na cidade de São Paulo, que iniciou um processo de acreditaçãocom a metodologia ONA que já certificou algumas unidades da ESF no nível 1 (262) .O processo de acreditação das unidades de ESF deverá ser estimulado em todo país.Uma atividade tão complexa como de gerenciamento da ESF não pode serexercitada sem uma profissionalização gerencial. Cada unidade da ESF deve ter umgerente de nível superior, em tempo integral e com competências em gerenciamentode <strong>cuidado</strong>s primários. O enfermeiro, tal como ocorre com grande frequência, nãodeve ser desviado de suas funções clínicas para gerenciar as unidades da ESF; elepoderá fazê-lo, mas como gerente em tempo integral, como outros profissionais,sem vínculos diretos com a clínica e com competências específicas para o trabalhogerencial.A introdução do gerente profissional é fundamental no trabalho da ESF e caberá,a ele, liderar, no plano gerencial, toda a equipe. A questão do gerente das unidadesda ESF deve ter, na saúde, a mesma dimensão que tem, na educação, o diretor deescola pública. A criação da figura da autoridade sanitária local, pela SecretariaMunicipal de Saúde de Curitiba, é uma experiência bem-sucedida que deveria serincentivada em todas as unidades da ESF do país.Esse gerente, de nível superior, deverá ter competência em gestão de saúde,com formação específica em gestão da ESF. Para tal, sua contratação deveria ser124

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