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cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude

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Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da SaúdeA gestão de caso no BrasilNo Brasil, a introdução da gestão de caso tem sido feita, principalmente, poroperadoras de planos privados de saúde (1144, 1145) . Como, em geral, o sistema desaúde suplementar opera sem APS, a gestão de caso não é realizada nesse nível deatenção à saúde. Além disso, o foco da gestão de caso das operadoras privadas é naredução de custos e não na qualidade da atenção à saúde, racionalizando a atençãoprestada àquela minoria que pressiona fortemente os gastos dessas operadoras.Apesar de todas as evidências coletadas internacionalmente sobre os benefíciosda gestão de caso na APS, essa tecnologia de gestão da clínica não é utilizada,significativamente, na ESF.Essa é uma das maiores questões que se coloca para a adequação da ESF pararesponder ao desafio das condições crônicas (1146) . As pessoas que mais sofrem eque implicam maiores gastos, sem a gestão de caso, não terão uma abordagemhumanizada e eficiente. A grande limitação de profissionais de nível superior nasequipes de ESF é um fator limitante e que deve ser superada pela introdução de novosprofissionais. Especialmente, o assistente social na equipe da ESF tem um papelrelevante como gestor de caso daquelas pessoas elegíveis para a tecnologia e que,além de apresentarem grave situação de saúde, convivem com problemas sociaisexpressivos que influem na sua saúde e na capacidade de auto<strong>cuidado</strong>.O Boxe 30 relata uma experiência de gestão de caso feita por assistente socialna Secretaria Municipal de Saúde de Uberlândia, Minas Gerais.Boxe 30: A gestão de caso na APS da Secretaria Municipal de Saúde de UberlândiaO município de Uberlândia, em 2007, deu início ao Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde(PDAPS), um projeto da SESMG, que tem como objetivo fortalecer a APS para que cumpra asfunções de responsabilização e resolução dos problemas de saúde da população e de coordenaçãodas RASs.Um dos resultados pactuados, no PDAPS, foi a redução da mortalidade infantil no município,que estabeleceu como meta a diminuição do coeficiente de mortalidade infantil de 13,3 por milnascidos vivos, em 2009, para um dígito até 2012.Para alcançar essa meta, a SMS organizou a Rede Mãe Uberlândia que desenvolve ações depromoção, prevenção e assistência às mulheres e às crianças menores de um ano. Para a gestãodessa RAS adotou tecnologias de gestão da clínica: a linha-guia que estabelece a estratificaçãoda população-alvo por grau de risco e a gestão da condição de saúde que define as intervençõesnecessárias de acordo com o risco estratificado. Para a operacionalização dessas tecnologias foramrealizadas ações para qualificação das equipes da APS.410

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