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CAPíTULO 6 • Decorrências da Teoria das Relações Humanas

t37

~ DICAS

~ DICAS

insuficiente

;TrStgtEmberg salienta que "a pesquisa de Ha1NthorrlE/

a definição da ideologia das rela,cõE~

funda-se em evidências diretas, não demclnsser

o fruto conclusivo de hipóteses básicas,

seriam testadas pela realidade. Suas pesquisas

no universo do empirismo radical".53

aconteceu com a Administração CiEmtífjc~i,.

"'''.'''0, uc.<> Relações Humanas restringiu-se à

lado as demais áreas da empresa.

"na indústria e em outras situações humanas, o administrador

lida com grupos humanos bem entrelaçados

e não com uma horda de indivíduos... o desejo

que tem o homem de ser constantemente associado,

em seu trabalho, a seus companheiros, é uma forte,

senão a mais forte, característica humana".54 Mayo

procurou demonstrar que o problema de abstenção,

rotatividade, mobilidade, baixo moral e baixa eficiência

se reduz ao problema de saber como os grupos podem

ser solidificados para aumentar a colaboração,

tanto na grande como na pequena indústria.

A Teoria das Relações Humanas trouxe uma forte

visão humanística da Administração, incluindo:

A idéia de uma administração participativa para

aumentar a inclusão dos operários nas metas da emuma

atividade grupal.

b. O mundo social do adulto é padronizado em relação

à atividade no trabalho.

c. A necessidade de reconhecimento e segurança

e o senso de pertencer são mais importantes no

moral do operário e na produtividade do que as

condições físicas de trabalho.

d. Uma reclamação raramente é o enunciado objetivo

de fatos; ela pode ser um sintoma de distúrbio

relacionado com o status do indivíduo.

e. O trabalhador é uma pessoa cujas atitudes e eficiência

são condicionadas pelas demandas sociais,

tanto dentro como fora da fábrica.

f. Grupos informais dentro da fábrica exercem

controle social sobre os hábitos no trabalho e

atitudes do operário individual.

g. A mudança de uma sociedade estável para uma

sociedade em adaptação - ou seja, do tipo antigo

de comunidade para a sociedade atomística

de indivíduos isolados, da sociedade paleotécnica

para a eotécnica - tende a desmembrar a

organização social da fábrica.

a. Participação dos escalões inferiores na solução

dos problemas da organização.

b. Necessidade de relacionamento e franqueza

entre indivíduos e grupos nas organizações.

c. Necessidade de melhorar a competência dos

administradores no relacionamento interpessoaI

para diminuir o abismo entre o mundo da

Administração e o mundo dos operários.

d. Introdução das ciências do comportamento

nas práticas administrativas.

e. Definição de uma filosofia humanística e democrática

na organização.

f. Atitude voltada para a pesquisa e o conhecimento

profundo da natureza humana.

presa e de motivá-los para alcançarem essa meta é

uma das principais decorrências dessa teoria. Contudo,

as pesquisas têm revelado que a coesão de grupo

não está necessariamente correlacionada com o

aumento de produtividade, podendo até ser disfuncional,

integrando o grupo contra a direção.

7. Enfoque manipulativo das relações

humanas

Pode até parecer que os autores da Escola das Relações

Humanas tenham se preocupado com o bemestar

e com a felicidade dos trabalhadores, esquecendo-se

de que essa preocupação não é a função

principal da empresa, que é a de produzir bens e

gerar lucros. No fundo, a Escola das Relações Humanas

e, principalmente, Mayo e seus colaborado-

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