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204 Introdução à Teoria Geral da Administração· IDALBERTO CHIAVENATO

16. Suas desvantagens estão em: perda de tempo na

tomada de decisões à medida que o seu tamanho

aumenta, o custo de tempo e de dinheiro das pessoas

envolvidas, divisão da responsabilidade e

necessidade de um coordenador eficiente.

IQuestões

1. Como você vê os tipos tradicionais de organização

no mundo globalizado e competitivo de hoje?

2. Como você poderia classificar a organização mundial

da ABB?

3. Como você desenharia a organização da ABB?

4. Qual a sua opinião pessoal sobre essa reestruturação

tão bem-sucedida?

5. Que sugestões você daria a Percy Barnevik?

I Referências Bibliográficas

1. James D. Mooney, The Principies ofOrganization,

Nova York, Harper & Bras. 1947, p. 102.

2. James D. Mooney, The Principies ofOrganizations,

op. cito

3. Michael J. Jucius e William E. Schlender, Introdução

à Administração - Elementos de Ação Administrativa,

São Paulo, Editora Atlas, 1972, p. 223.

4. Ernest Dale e Lyndall F. Urwick, Organização e

Assessoria, São Paulo, Ed. Atlas, 1971, p. 77.

5. James D. Mooney, The Principies ofOrganizations,

op. cito

6. David R. Hampton, Administração Contemporânea,

São Paulo, Ed. McGraw-Hill, p. 238-239.

7. Morris Hurley, Elements of Business Administration,

NovaYork, Prentice-Hall, 1953, p. 346-347.

• CASO

A ASEA BROWN BOVERI 20

Quando a empresa sueca Asea associou-se à suíça

Brown Boveri, surgiu uma colossal organização mundial

de alta tecnologia. O novo presidente da Asea Brown

Boveri - a ABB - Percy Barnevik, procurou um novo

modelo organizacional para criar uma empresa competitiva

e ágil para atuar no mercado global. O organograma

clássico foi aposentado e surgiu uma estrutura multidimensional

totalmente descentralizada em mais de

50 áreas operacionais, 1.100 companhias locais que

trabalham nas áreas de negócios nos diferentes países

e 4.500 centros de lucro, cada um deles cuidado por

uma equipe que não pode ultrapassar 50 pessoas.

Quando a equipe passa de 50 integrantes, está na hora

de dividi-Ia em duas. A hierarquia foi enxugada para

apenas três níveis: direção, gerência e operações. Os

antigos departamentos estáticos e permanentes foram

substituídos por equipes autônomas e multidisciplinares,

que funcionam como células de produção.

Essa é a organização flexível e ágil por meio da

qual os 216.000 funcionários da colossal ABB estão

distribuídos pelo mundo afora. Há uma profunda reverência

pela descentralização. Com ela, as pessoas podem

aspirar a carreiras significativas dentro de unidades

pequenas que podem ser facilmente compreendidas

e que exigem profundo comprometimento pessoal.

No fundo, a ABB é uma confederação de muitas

pequenas companhias locais, ou seja, uma coleção de

unidades de negócios com intensa coordenação global.

Os gerentes trabalham com responsabilidades

bem definidas, objetivos claros e total autonomia e liberdade

para poderem agregar valor ao seu negócio.

Geram balanços específicos e realistas que avaliam

seu desempenho e permitem recompensar os gerentes

pela participação nos resultados alcançados.

Além disso, as unidades de staff também foram

transformadas em centros de lucros, trabalhando tanto

para as unidades da ABB como para o mercado de

outras empresas, com responsabilidade por lucro. Inicialmente,

as unidades de staff foram reduzidas em

90% e parte de suas atividades descentralizadas para

as unidades de linha. Há um sistema informacional estratégico

que unifica a enorme firma através de relatórios

transparentes e centralizados em um sistema único

de informação gerencial que envolve em rede toda

a ABB, denominado Abacus. Isso proporciona uma incrível

dinâmica graças aos funcionários empreendedores

dotados de total liberdade e autonomia para trabalhar,

criar, decidir, errar, mudar, inovar e ousar. A

ABB tornou-se um enorme sucesso de empresa. Motivo:

equipes integradas, autônomas, auto-suficientes,

com liberdade e motivação para alcançar objetivos organizacionais

e individuais.

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