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614 Introdução à Teoria Geral da Administração' IDALBERTO CHIAVENATO

Modelo do Século XX

III

Aspectos

Protótipo do Século XXI

I11

Divisão de trabalho e Organização Rede de parcerias com

cadeia escalar de hierarquia

valor agregado

Desenvolver a maneira atual

de fazer negócios

Domésticos ou regionais

Custo

Ferramenta para

desenvolver a mente

Cargos funcionais e

separados

Missão

Mercados

Vantagem

Competitiva

Tecnologia

Processo de

Trabalho

Criar mudanças com

valor agregado

Globais

Tempo

Ferramenta para

desenvolver colaboração

Equipes interfuncionais

de trabalho

Força de

Homogênea e Padronizada Trabalho Heterogênea e Diversificada

Autocrática Liderança Inspiradora e Renovadora

,

"

lu

Figura 19.11.

Os paradigmas das novas organizações.

ção sob condições instáveis: o que deve prevalecer

é a auto-organização.

2. Organizações autopoiéticas. São organizações

que acreditam possuir em seus próprios

recursos todo o potencial necessário para sua

evolução. Buscam permanentemente atualizar

sua identidade, em congruência com as

mudanças em seu ambiente externo. Utilizam

a criatividade, a inovação e a experimentação

para desenvolver e aprimorar seus estoques

de conhecimento. A capacidade de auto-organização

é um atributo inerente ao fato de a

organização existir. O conceito de autonomia

conduz ao conceito de autopoesis (do

grego poiein = fazer, gerar), pelo qual os seres

vivos são dotados de três características

principais: autonomia, circularidade e autoreferência.

O termo autopoesis criado por

Maturana,95 indica a idéia de autocriação ou

autoprodução. O sistema autopoiético define

a si próprio e a função básica de cada componente

da rede é participar da produção dos

demais componentes.

3. Organizações dissipativas. A sinergia entre

seus membros pode, a partir de uma determinada

massa crítica, produzir autonomamente

alternativas e caminhos inovadores. As organizações

dissipativas interpretam as possibilidades

de vir a sofrer uma "quebra de simetria"

(ruptura estrutural) imposta pelo ambiente

externo, sendo capazes de tirar partido de tal

eventualidade, para redefinir inteiramente a

sua estruturação interna. A auto-organização

fornece a base para saltos qualitativos ou mudanças

estruturais para criar uma nova plataforma

organizacional.

O conceito de auto-organização está presente em

todos esses três tipos de organização e permite sistematizar

e dar sustentação científica a vários conceitos

apresentados de forma dissociada pelas várias

teorias administrativas ao longo deste livro. A organização

é, por natureza, ativa e, tanto provê e armazena

energia quanto a consome. Ela produz entropia

(a degradação do sistema e de si própria), ao

mesmo tempo em que produz negentropia (a regeneração

do sistema e de si própria). Assim, a organi-

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