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346 Introdução à Teoria Geral da Administração' IDALBERTO CHIAVENATO

Variáveis

causais

Variáveis

intervenientes

Se o administrador age segundo:

...--------"""'--=::;:--'---------, r------===-#- .... ---......--..,

O SISTEMA 1 O SISTEMA 4

empregando pressão hierárquica

direta em busca de resultados

concretos, inclusive aplicando

concursos, disputas pessoais e

outras práticas dos sistemas

tradicionais

l.. a

• menor lealdade grupal

'metas mais baixas de desempenho

• mais conflito e menos cooperação

• menor assistência técnica aos colegas

• sentimento mais acentuado de

pressões injustificáveis

'atitudes menos favoráveis em

empregando o principio do

relacionamento de apoio, métodos

grupais de supervisão e outros

princípios avançados

sua organização exibirá: .l

• maior lealdade grupal

• metas mais altas de des.emperlho

• maior cooperação

• mais assistência técnica aos colegas

'sentimento pouco acentuado de

pressões injustificáveis

'atitudes mais favoráveis em relação

relação ao administrador

ao administrador

• menor motivação para produzir 'maior motivação para produzir

1.. a sua organização alcançará: .1

Variáveis

de resuitado

'menor volume de produções

• custos de produção mais elevados

'pior qualidade dos artigos

produzidos

'menor remuneração para os

segmentos

'maior volume de produção

'custos de produção menos elevados

'melhor qualidade dos artigos

produzidos

'maior remuneração para os

empregados

Figura 13.16. Decorrências dos sistemas 1 e 4.

~ DICAS

Cooperação como base da organização

A cooperação é o elemento essencial da organização

e varia de pessoa para pessoa. A contribuição de

cada pessoa para o alcance do objetivo comum é variável

e depende do resultado das satisfações e insatisfações

obtidas realmente ou percebidas imaginariamente

pelas pessoas como resultado de sua cooperação.

Daí decorre a racionalidade. As pessoas cooperam

desde que o seu esforço proporcione satisfações

e vantagens pessoais que justifiquem tal esforço.

A cooperação é fruto da decisão de cada pessoa

em função dessas satisfações e vantagens pessoais.

Em uma organização composta de poucas pessoas,

os objetivos organizacionais confundem-se com os

objetivos pessoais de cada uma delas. Quando um

grupo de pessoas se reúne para formar um empreendimento,

os objetivos do negócio são decorrentes

dos objetivos pessoais que levaram as pessoas a cooperar

nele. Na medida em que o empreendimento

cresce e requer maior número de pessoas, torna-se

necessária a divisão do trabalho e o desdobramento

da hierarquia, fazendo com que os objetivos organizacionais

sejam comuns apenas com os objetivos

pessoais dos que criaram a organização e que estão

na cúpula da hierarquia, mas distanciem-se gradativamente

dos objetivos pessoais dos que ingressaram

depois e que estão nos níveis mais baixos da hierarquia.

Os objetivos organizacionais (como lucratividade,

produtividade, redução de custos, manutenção

de disciplina e ordem etc.) tornam-se diferentes dos

objetivos individuais (como salários, beneficios, conforto

no trabalho, regalias pessoais erc..). Daí, a necessidade

de buscar incentivos à cooperação.

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