13.04.2013 Views

COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Um aspecto a ser destacado refere-se ao aumento do controle que o software adquiriu na segunda<br />

fase. Conforme foi anteriormente citado, o contexto no qual a Fase II foi aplicada (final do s<strong>em</strong>estre<br />

letivo, com pouca disponibilidade dos participantes pelo acúmulo de tarefas) pode ter favorecido<br />

o controle exercido pelo software e diminuído os controles referentes aos conceitos aprendidos,<br />

material didático e atividades <strong>em</strong> laboratório. Ao se considerar essa hipótese, pode-se inferir que o<br />

software pode ter sido um recurso didático eficiente para a aprendizag<strong>em</strong>, especialmente como mais<br />

uma fonte do controle múltiplo para o pensamento verbal que envolve o intraverbal “ex<strong>em</strong>plificar”.<br />

Ainda sobre o controle múltiplo, apesar de a tarefa de ex<strong>em</strong>plificação ser classificada por uma<br />

relação intraverbal, outros operantes pod<strong>em</strong> ter atuado nesse contexto. A resposta privada do tipo<br />

“pensar” d<strong>em</strong>anda que o participante seja capaz de tatear (por definição do tato, a resposta está sob<br />

controle de estímulos antecedentes não verbais) eventos privados (por ex<strong>em</strong>plo, um participante<br />

relatou ter pensado na relação com seus pais, ao ex<strong>em</strong>plificar uma punição positiva), o que retoma a<br />

complexidade da linguag<strong>em</strong> cotidiana, pela inexistência de estímulos “puros” controlando relações<br />

verbais puras (Skinner, 1957).<br />

Frequência<br />

120<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

Avaliações<br />

Fase I<br />

Fase II<br />

Conceitos<br />

Aprendidos<br />

Ex<strong>em</strong>plos de<br />

Sala de Aula<br />

Ex<strong>em</strong>plos a<br />

partir da<br />

história<br />

de vida<br />

Ex<strong>em</strong>plos a<br />

partir das<br />

atividades <strong>em</strong><br />

Laboratório<br />

Material<br />

Didáticos<br />

(livros e<br />

arquivos<br />

digitais)<br />

Software<br />

Belief 3.0<br />

Total de<br />

Respostas<br />

(controle<br />

múltiplo)<br />

Figura 4<br />

Frequência absoluta das variáveis identificadas como controle múltiplo para o<br />

intraverbal ex<strong>em</strong>plificar.<br />

Haydu<br />

.<br />

Conclusões<br />

Borloti .<br />

Skinner (1972) considera que o estabelecimento dos repertórios verbais necessários durante a<br />

Cunha<br />

aprendizag<strong>em</strong> t<strong>em</strong> se dado de maneira ineficaz devido ao aluno se comportar por reforço negativo, S.<br />

isto é, se esquivando de consequências aversivas (o castigo, o deboche dos colegas, as notas baixas,<br />

de L. .<br />

dentre outras). Além disso, diante da realidade educacional do país, as contingências de reforço não<br />

são favoráveis, no sentido de que o professor t<strong>em</strong> sido o único meio de reforço, raramente imediato, à<br />

aprendizag<strong>em</strong> (devido à quantidade de alunos na sala de aula ou às precárias condições de trabalho).<br />

Cunha M.<br />

Outro probl<strong>em</strong>a é a falta de programação do ensino visando a uma série de aproximações sucessivas S.<br />

na direção do comportamento final desejado como o produto comprobatório da mudança de de M.<br />

comportamento da qual se infere aprendizag<strong>em</strong>. A.<br />

Comportamento <strong>em</strong> Foco 1 | 2011<br />

153

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!