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COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

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O trabalho terapêutico t<strong>em</strong> como função principal a promoção de mudanças comportamentais que<br />

ajud<strong>em</strong> a diminuir o sofrimento. Esse processo ocorre por meio de alguns procedimentos presentes<br />

<strong>em</strong> uma relação interpessoal, como modelag<strong>em</strong>, modelação, descrição de variáveis controladoras e<br />

consequências dos comportamentos, aplicação de técnicas específicas, fornecimento de instruções<br />

(Meyer & Vermes, 2001). Os objetivos comportamentais para o comportamento do cliente são<br />

propostas relacionadas ao seu comportamento que pod<strong>em</strong> promover uma melhor qualidade de vida<br />

ou solucionar um determinado probl<strong>em</strong>a. Botomé (1980) desta que:<br />

(...) os objetivos terminais comportamentais de um programa de ensino dev<strong>em</strong> ser propostos pelo<br />

programador para resolver um probl<strong>em</strong>a e a partir de uma descrição deste probl<strong>em</strong>a. A solução<br />

do probl<strong>em</strong>a através da instalação dos objetivos comportamentais no repertório dos alunos é que<br />

evidenciará a efetividade do programador e não apenas a <strong>em</strong>issão, ou mesmo a instalação das classes de<br />

respostas especificadas pelo programador.” (241 pag.)<br />

A discussão com o cliente do que foi observado quanto a suas dificuldades (o diagnóstico funcional)<br />

na sua relação com meio, e aos objetivos do processo psicoterapêutico, possibilitará ao cliente avaliar<br />

o andamento do processo terapêutico e do seu próprio comportamento.<br />

Martin e Pier (2009) destacam que o “modificador de comportamento” deve avaliar se exist<strong>em</strong><br />

contingências naturais capazes de manter o objetivo comportamental, depois de atingido. Se for<br />

possível mudar os comportamentos das pessoas no ambiente natural de maneira que elas ajud<strong>em</strong> a<br />

manter o comportamento desejado, ou se o cliente pode aprender um programa de autocontrole para<br />

que a melhora persista. Segundo o autor, se houver indivíduos que pod<strong>em</strong> atrapalhar o programa é<br />

importante verificar maneiras de minimizar a interferência destas pessoas.<br />

Kerbauy (2001) contribui neste sentido ao afirmar que a abordag<strong>em</strong> comportamental é, também,<br />

facilmente ensinada ao paciente, pois <strong>em</strong>prega um modelo educacional de autocuidado, ensinando<br />

aos pacientes a responsabilidade por executar<strong>em</strong> comportamentos de cuidado e as respectivas<br />

habilidades necessárias.<br />

Para os probl<strong>em</strong>as identificados <strong>em</strong> cada um dos elos da relação comportamental exist<strong>em</strong> diferentes<br />

estratégias de intervenção. Meyer e Cols. (2010) mencionam algumas estratégias para cada um dos<br />

elos por ela apontados. O quadro a seguir permitirá a melhor visualização do conteúdo exposto pelos<br />

autores:<br />

Comportamento <strong>em</strong> Foco 1 | 2011<br />

Prado<br />

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