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COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

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Comportamento <strong>em</strong> Foco 1 | 2011<br />

Prado<br />

546<br />

Situação antecedente Classe de Respostas Situação consequente<br />

O que acontece antes ou junto da<br />

ação do organismo<br />

Falta de ambiente adequado:<br />

incentivo e busca de novos<br />

ambientes com reforçadores;<br />

intervenções extraconsultório,<br />

dessensibilização;<br />

Ausência de controle<br />

discriminativo: treino<br />

discriminativo para o<br />

desenvolvimento de<br />

repertórios comportamentais<br />

funcionalmente apropriados.<br />

Controle discriminativo<br />

inapropriado: modelag<strong>em</strong> de<br />

repertório discriminativo a<br />

contextos adequados<br />

Controle inapropriado por<br />

estímulos autogeradores:<br />

treino discriminativo<br />

de estados internos;<br />

apontamentos, feedbacks.<br />

Aquilo que um organismo faz O que acontece depois da ação de<br />

um organismo<br />

Déficits: oferecer informações<br />

sobre o des<strong>em</strong>penho correto<br />

ou sobre padrões sociais,<br />

modelag<strong>em</strong> de aproximações<br />

sucessivas, modelação;<br />

Excesso comportamental:<br />

desenvolvimento de respostas<br />

incompatíveis, aumentar a<br />

frequência de comportamentos<br />

desejáveis;<br />

Respostas intervenientes:<br />

observação por meio de<br />

exercícios de representação<br />

ou in vivo com apontamentos<br />

quanto a sua ocorrência,<br />

substituição por<br />

comportamentos mais úteis<br />

com redução e instalação de<br />

novas respostas;<br />

Resposta inadequada:<br />

sinalização quando ao<br />

repertório compatível <strong>em</strong> outro<br />

contexto, aprovação quando<br />

da ocorrência <strong>em</strong> contexto<br />

esperado, treino de papeis.<br />

Não há consequência<br />

reforçadora: estabelecer<br />

metas a curto, médio e longo<br />

prazo com reforçadores<br />

arbitrários intermediários,<br />

até que as respostas de<br />

autogerenciamento sejam<br />

fortalecidas;<br />

Consequências concorrentes:<br />

identificar as consequências<br />

concorrentes, intervenções<br />

no ambiente natural de<br />

modo a restringir o acesso ou<br />

aumentar o custo da resposta<br />

que desenvolvam a <strong>em</strong>issão<br />

da resposta inapropriada,<br />

sinalização quanto à<br />

consequência aversiva para que<br />

esta assuma função punitiva;<br />

Controle inapropriado – alterar<br />

condições ambientais (as<br />

alternativas acima pod<strong>em</strong> ser<br />

utilizadas);<br />

Figura 5<br />

Quadro ilustrativo resumindo as diferentes estratégias de intervenção do terapeuta<br />

aos diferentes elos da relação comportamental (baseado no texto de Meyer e cols. 2010)<br />

Há diferentes formas de intervenção ao longo do processo psicoterapêutico. Vermes e Meyer<br />

(2001) destacam que há convergência entre as possíveis estratégias de intervenção e apresentam um<br />

levantamento categorizado dos comportamentos do terapeuta <strong>em</strong> diferentes abordagens, como:<br />

Solicitação de informação: solicitar descrições de comportamentos que vis<strong>em</strong> à obtenção de<br />

informações e/ou esclarecimento quando for comportamento do cliente, de terceiros, da<br />

situação, de eventos encobertos e de sua história de vida;<br />

Fornecimento de informações: a) sobre o funcionamento da terapia (definição de papéis, contrato,<br />

regras, estrutura do contexto e objetivos da terapia); b) sobre aspectos psicológicos, médicos e<br />

gerais; c) sobre o funcionamento de uma técnica e os procedimentos terapêuticos;<br />

Empatia, calor humano, compreensão, concordância: componentes verbais e não verbais (expressões<br />

faciais, gestos, posturas) que tenham como objetivo a aproximação e a d<strong>em</strong>onstração de<br />

compreensão do que se passa com o cliente. Isso inclui o relato verbal dos sentimentos positivos<br />

que o cliente desperta no terapeuta, paráfrases e resumos do que o cliente trouxe, humor<br />

cuidadoso, confirmações, adoção de perspectiva, neutralidade e imparcialidade (ouvir s<strong>em</strong><br />

julgar), preocupação genuína;<br />

Sinalização: verbalizações <strong>em</strong> que o terapeuta sinaliza a existência de variáveis relevantes a partir<br />

de falas do cliente, podendo reformular o relato deste para possibilitar maior destaque de algum<br />

conteúdo ou aspecto da situação ou comportamento do cliente.<br />

Aprovação: comportamentos do terapeuta que indiqu<strong>em</strong> aprovação <strong>em</strong> relação a comportamentos<br />

ou descrições do cliente;<br />

Orientação: ordens, conselhos, avisos, orientações específicas, orientações estratégicas, instruções<br />

e fornecimento de modelos para: orientar uma ação, mudar aspectos do ambiente – mudar<br />

contingências, refletir sobre um t<strong>em</strong>a, executar uma tarefa terapêutica;

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