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COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

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Considerações finais<br />

Por fim, é possível concluir que uma análise de contingências dos comportamentos dos personagens<br />

centrais da obra, com ênfase nas relações de controle de estímulos que foram estabelecidos, enriquece<br />

e amplia a compreensão dos comportamentos analisados, possibilitando ainda previsão e controle.<br />

Em decorrência dessa análise, foi possível observar que o personag<strong>em</strong> que t<strong>em</strong> o comportamento<br />

mais sofisticado t<strong>em</strong> suas respostas sob um controle mais refinado de estímulos antecedentes<br />

(controle contextual).<br />

Os outros personagens, que são envolvidos completamente na trama elaborada por Iago, <strong>em</strong>it<strong>em</strong><br />

suas respostas sob um controle mais restrito de estímulos (condicional ou apenas discriminativo), o<br />

que dificulta a identificação da manipulação estabelecida.<br />

Ampliar a consciência das contingências é identificar e descrever as variáveis que controlam os<br />

comportamentos, é esta a busca pelo autoconhecimento, é este um dos papéis do psicólogo. Apesar<br />

de Iago ser o vilão da trama, as relações com o mundo <strong>em</strong> que estava <strong>em</strong> contato (controle contextual)<br />

o deixava <strong>em</strong> uma posição mais privilegiada frente aos outros personagens. A aplicabilidade<br />

destes conceitos pode trazer para o psicólogo uma condição de controle de relações que privilegie<br />

principalmente o outro que está sob um controle mais “simples” com o mundo.<br />

Referências Bibliográficas<br />

Arantes, A.K.L. & de ROSE, J.C.C.. Controle de estímulos, modelag<strong>em</strong> do comportamento verbal<br />

e correspondência no “Otelo” de Shakespeare. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e<br />

Cognitiva [online]. 2009, v.11, n.1, pp. 61-76. ISSN 1517-5545.<br />

Bush, K. M.; Sidman, M. & de Rose, T. (1989). Contextual control of <strong>em</strong>ergent equivalence relations.<br />

Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 51 (1), 29-45.<br />

Cumming, W.W & Berryman, R (1965) The complex discriminative operant: studies of matchingto-sample<br />

and related probl<strong>em</strong>s. In: Mostofsky, D.I. (ed) Stimulus Generalization. Stanford, CA:<br />

Stanford University Press.<br />

Skinner, B.F. (1953). Science and Human Behavior. New York: Macmillan<br />

Skinner, B.F. (1981). Selection by consequences. Science, 213, 501-504.<br />

Skinner, B. F. (1969). Contingencies of Reinforc<strong>em</strong>ent. New York: Appleton-Century- Crofts.<br />

Skinner, B.F. (1974). About Behaviorism (pp.21-32). New York : Alfred A . Knopf.<br />

Comportamento <strong>em</strong> Foco 1 | 2011<br />

Garcia . Samelo<br />

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