13.04.2013 Views

COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

COMPORTAMENTO em foco - ABPMC

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Comportamento <strong>em</strong> Foco 1 | 2011<br />

Neder . Cabral Carneiro . Ferreira . Carneiro<br />

446<br />

(2001), e neste trabalho, utilizadas as escalas de ansiedade (BAI), desesperança (BHS) e depressão<br />

(BDI). O BAI foi proposto para medir os sintomas comuns de ansiedade. Consta de uma lista de 21<br />

sintomas, com quatro alternativas <strong>em</strong> cada um, <strong>em</strong> ord<strong>em</strong> crescente do nível de ansiedade. A escala<br />

classifica a ansiedade como mínima (de 0 a 9 pontos); leve (de 10 a 16 pontos); moderada (de 17 a 29<br />

pontos); e grave (de 30 a 63 pontos). O BHS consiste de um questionário com 20 afirmações acerca<br />

do que se espera para o futuro, devendo o informante marcar CERTO ou ERRADO de acordo com a<br />

sua atitude <strong>em</strong> relação à afirmação. A escala classifica a desesperança como mínima (de 0 a 4 pontos);<br />

leve (de 5 a 8 pontos); moderado (de 9 a 13 pontos) e grave (de 14 a 20 pontos). O BDI compreende<br />

21 categorias de sintomas e atividades, contendo quatro alternativas cada um, <strong>em</strong> ord<strong>em</strong> crescente do<br />

nível de depressão. O paciente deve escolher a resposta que seja mais adequada à sua última s<strong>em</strong>ana.<br />

A soma dos escores identifica o nível de depressão. É proposto o seguinte resultado para o grau de<br />

depressão: mínimo (de 0 a 11 pontos); leve (de 12 a 19 pontos); moderado (de 20 a 35 pontos); e<br />

grave (de 36 a 63 pontos).<br />

SF-36 Pesquisa <strong>em</strong> saúde: Instrumento traduzido e validado de acordo com o International Quality<br />

of Life Assessment Project (IQOLA). É um questionário com 36 itens que englobam oito aspectos<br />

(capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral da saúde, vitalidade, aspectos sociais,<br />

aspectos <strong>em</strong>ocionais e saúde mental). Apresenta um escore final de 0 a 100, onde zero corresponde<br />

ao pior estado geral e 100 ao melhor estado geral.<br />

Procedimento<br />

As pacientes que aguardavam <strong>em</strong> sala de espera do ambulatório de reumatologia da FSCMPA pela<br />

consulta médica foram convidadas a participar da pesquisa mediante a apresentação do TCLE.<br />

Inicialmente, a participante era submetida, <strong>em</strong> sala de espera, a uma entrevista por meio da<br />

aplicação do Roteiro de Entrevista <strong>em</strong> Pré-Consulta e o Critério de Classificação Econômica Brasil<br />

(ABEP, 2007), com duração média de 15 minutos. Esta entrevista era gravada <strong>em</strong> áudio e realizada<br />

por uma de duas pesquisadoras previamente treinadas na aplicação dos instrumentos. Em seguida,<br />

após a consulta médica, a participante era solicitada a preencher as Escalas Beck e o SF-36, na seguinte<br />

ord<strong>em</strong>: BHS, BAI, BDI e SF-36. A aplicação foi feita individualmente, e, na maioria dos casos, a<br />

pesquisadora lia as questões para as participantes e <strong>em</strong> seguida marcava a alternativa selecionada.<br />

Os instrumentos foram analisados de acordo com as instruções padronizadas, obtendo-se o<br />

resultado de cada participante. Em seguida, com o uso do programa BioEstat 5.0 (Ayres, Ayres, Ayres<br />

& Santos, 2007), foi verificado se havia correlação entre as variáveis sociod<strong>em</strong>ográficas, os fatores do<br />

SF-36 e o resultado das escalas Beck.<br />

Resultados<br />

Na Tabela 2 estão apresentadas as frequências e respectivas porcentagens das características<br />

sociod<strong>em</strong>ográficas das participantes, incluindo idade, escolaridade, ocupação, situação conjugal,<br />

número de filhos, características da família, renda familiar e Critério de Classificação Econômica<br />

Brasil (ABEP, 2007).<br />

Observa-se que a média de idade das participantes ficou <strong>em</strong> 33,5 anos. A maioria das participantes<br />

possuía Ensino Fundamental incompleto (33,3%), era dona de casa (40%) ou estava des<strong>em</strong>pregada<br />

(30%), morava com o companheiro (60%) e tinha dois filhos <strong>em</strong> média. A renda familiar predominante<br />

era de um a dois salários mínimos (60%), com a maioria das participantes morando com até três<br />

pessoas <strong>em</strong> casa (66,7%), correspondendo à família nuclear. A classe econômica das participantes<br />

variou de E a B1, de acordo com o Critério de Classificação Econômica Brasil (ABEP, 2007), sendo<br />

que a maioria delas se encontrava na classe C.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!